Ao iniciar a sustentação oral da categoria na CEB em ação contra a privatização da empresa, o advogado e trabalhador da Companhia, Jorge Luiz Leitão, destacou na audiência realizada no Tribunal de Contas do DF (TCDF) na terça-feira (22) que tanto os trabalhadores quanto a população acreditam que é possível ter uma empresa pública e eficiente.

O advogado lembrou que por vários anos, a CEB recebeu prêmios relativos à qualidade do serviço prestado a sociedade. O último deles foi o da Associação Brasileiras de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), em 2018.

“Temos essa convicção de que a sociedade nos reconhece como uma empresa que presta um serviço de qualidade porque os nossos indicadores são confiáveis. A Aneel, que regulamenta a concessão, estabelece patamares que os nossos se apresentam melhores”, disse.

Jorge mencionou os dados da Aneel em relação ao DEC (duração de tempo aceitável em que os consumidores podem ficar sem luz) e o FEC (quantidade permitida de interrupções no fornecimento de energia).

O DEC da CEB em 2018 foi de 9,15 horas, sendo que a Aneel estabelece o tempo de 10,58 horas. No caso do FEC, a CEB apresentou no ano passado 6,37 horas, quando a Aneel define 7,99 horas.

“Estamos confortáveis quanto a esses indicadores de qualidade estabelecidos pela Aneel”, disse Jorge. “Isso com a empresa enxuta, com cerca de 900 trabalhadores, sendo que cada trabalhador cuida de aproximadamente 1.200 unidades consumidoras”, acrescentou.