Após rejeição da primeira proposta ao novo Acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela Eletrobras, o Coletivo Nacional dos Urbanitários (CNE) se reúne com a direção da empresa para a terceira rodada de negociação na quinta-feira (9).  Além disso, o CNE cumpre agenda no Congresso Nacional para dar continuidade à luta em defesa da Eletrobras pública.

Na proposta da empresa, além do reajuste zero para todas as cláusulas econômicas, incluindo o item que trata da remuneração da categoria, a empresa, de forma indecente, propôs a extrema redução no número de dirigentes sindicais liberados, com a clara intenção de impor limites ainda maiores aos sindicatos na busca por um acordo justo, na luta em defesa das empresas públicas, contra as reformas que retiram direitos sociais e trabalhistas e demais enfrentamentos.

Para o dirigente sindical do STIU-DF, Flávio Figueiroa, é “inadmissível que um setor que apresentou lucros consideráveis no ano de 2018, venha com uma proposta tão imoral. Sabemos que a empresa está fazendo o dever de casa imposto pelo seu presidente, privatista e ávido pela venda do setor elétrico estatal a preço de banana”, destaca.

Ele ressalta ainda que as entidades sindicais não vão admitir retirada de benefícios conquistados ao longo dos anos com muita luta e mobilização. “Esperamos que a Eletrobras tenha a decência de apresentar uma contraproposta digna de ser apreciada pela categoria”, finaliza o dirigente.

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