fnuNo próximo domingo, 31 de outubro, os brasileiros e as brasileiras decidirão, por meio do voto, o projeto de país que preferem: a continuidade do projeto de Estado forte, representado por Lula e Dilma Roussef (PT), em que prevalecem as políticas voltadas à geração de empregos, distribuição de renda, melhoria do poder aquisitivo dos salários e ao fortalecimento das empresas estatais; ou o retorno da política do Estado mínimo, representado nestas eleições por FHC e José Serra (PSDB), os quais defendem a privatização das estatais, a terceirização, o fim dos concursos públicos, o sucateamento da máquina pública etc.
A FNU-CUT entende que o retorno do Estado mínimo (FHC/Serra) significaria um retrocesso para o Brasil, particularmente para o setor elétrico do País.
Não é segredo para ninguém que, na era FHC/Serra (1995-2002), o setor elétrico nacional foi sucateado com o claro objetivo de facilitar o seu processo de privatização. As consequências são conhecidas por todos: redução do nível de emprego (de 227 mil para pouco mais de 100 mil); falta de investimentos e de planejamento no setor, o que resultou no “apagão” entre junho de 2001 e março de 2002; aumento da tarifa e precarização dos serviços públicos de energia elétrica; não valorização dos trabalhadores, que nesse período sempre tiveram reajustes salariais abaixo da inflação e viram conquistas ser retiradas, além da implementação de mecanismos que os discriminam de maneira absurda, como é o caso da CCE-09.
Por outro lado, no governo Lula/Dilma (2003 a 2010) as empresas do Sistema Eletrobras foram excluídas do Plano Nacional de Desestatização – PND e fortalecidas por meio de vultosos investimentos em geração e transmissão, bem como pela contratação de trabalhadores por concurso público.
Além disso, o governo Lula criou a Empresa de Pesquisa Energética – EPE, com o objetivo de recuperar a capacidade de planejamento do setor, e instituiu o novo marco regulatório, a fim de garantir a segurança do suprimento de energia elétrica, a promoção da modicidade tarifária, a universalização do acesso e uso da energia elétrica e a prevalência do conceito de serviço público.
É importante ressaltar que, durante o governo Lula, os trabalhadores conquistaram aumento real de salário, melhoria em vários benefícios sociais e flexibilização da CCE-09 – como a gratificação de férias e o plano de saúde, entre outros.
Felizmente, as mais recentes pesquisas de intenção de voto indicam que o povo brasileiro já fez a sua escolha. O povo decidiu, como mostram os números, votar em Dilma para presidente – Ibope: Dilma 51%, Serra 40%; Datafolha: Dilma 49%, Serra 38%; Vox Populi: Dilma 49%, Serra 38%; Sensus: Dilma 51,9%, Serra 36,7%. A maioria dos eleitores deseja que o Brasil continue a crescer, melhorar e incluir.
Lamentavelmente, o desespero da campanha de Serra – ajudado pela grande mídia – diante da possível eleição de Dilma tem espalhado boatos e mentiras a respeito de pessoas próximas à candidata, com a nítida intenção de prejudicá-la.
Os eletricitários brasileiros não podem aceitar que a oposição ao governo Lula e a grande mídia nacional recorram ao vil expediente de tentar destruir vidas, reputações e carreiras técnicas de homens sérios, honestos e probos, que dedicaram parte de suas vidas à defesa dos interesses do País e do povo brasileiro, como é o caso do engenheiro Walter Cardeal, diretor de Engenharia da Eletrobras. Também devem repudiar a tentativa de manchar as instituições democráticas do Estado brasileiro, como é o caso da Eletrobras, reconhecidamente uma das mais importantes empresas do País.
Os eletricitários repudiam veementemente os ataques mentirosos da revista Veja contra profissionais respeitados e com grande credibilidade no setor elétrico brasileiro, e hipotecam total solidariedade ao engenheiro Walter Cardeal, diretor de Engenharia da Eletrobras, cujo inegável profissionalismo contribuiu decisivamente para o sucesso do governo Lula no setor.
É justamente por suas qualidades que ele é alvo da oposição e da grande imprensa, que, neste segundo turno, despiu-se da hipocrisia da neutralidade e assumiu a preferência pelo PSDB, disposta a usar todas as armas para eleger o candidato que mais contempla os seus interesses: José Serra.
Portanto, companheiros e companheiras, neste dia 31 de outubro vamos dar a nossa resposta nas urnas, elegendo Dilma presidente e mostrando cartão vermelho para a chamada “grande imprensa” brasileira, que neste processo eleitoral tem distorcido a verdade para tentar impor à sociedade a sua vontade.

 

No DF, está chegando a hora da verdade

Embora as pesquisas de opinião assegurem larga vantagem ao candidato Agnelo Queiroz neste segundo turno, não é hora de diminuir a mobilização. Estamos vendo que a campanha adversária está disposta a utilizar todos os recursos, lícitos ou não, para prejudicar o candidato que já demonstrou ser o mais capacitado para governar o Distrito Federal.
Quem deseja que o DF seja governado com ética, moralidade e visando ao bem comum, em vez de a interesses pessoais escusos, tem a responsabilidade de dar o seu voto neste domingo a Agnelo Queiroz.


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