CEBComo havia prometido na primeira reunião, a comissão de negociação da CEB realmente apresentou uma contraproposta à pauta de reivindicações dos trabalhadores na reunião ocorrida nessa sexta-feira, 15/10. E não deve ter sido difícil elaborar a contraproposta, uma vez que a empresa ignorou boa parte das cláusulas – abono e ganho real, por exemplo – e limitou-se a oferecer o reajuste dos salários e benefícios pelo INPC do período, que é o mínimo garantido inclusive para os pedevistas.
A reunião começou com uma exposição acerca da situação econômica da Companhia, feita pelo superintendente financeiro. Em seguida falou o representante do GDF nas negociações, sr. Ilair. Ambos tentaram preparar o terreno para a contraproposta que viria a seguir.
No entanto, em meio aos números apresentados pelo superintendente foi possível verificar um considerável aumento da despesa com pessoal no período de janeiro a junho deste ano. Como não houve para a maioria dos trabalhadores reajuste compatível com o aumento apresentado, esperamos que a CEB explique o real motivo desse crescimento da despesa com pessoal. O Sindicato voltou a cobrar a divulgação da RD que autoriza a incorporação de parte dos salários dos diretores.
Além disso, ficou evidente a intenção da diretoria de empurrar as negociações para depois das eleições, com o grupo de transição do próximo governo. O Sindicato não aceitará essa estratégia, pois a data-base é 1.º de novembro e a negociação deve ocorrer com a diretoria que estiver à frente da empresa.

 

TODOS À ASSEMBLEIA NESTA QUARTA-FEIRA

Para que a categoria conheça, avalie e delibere sobre os rumos da nossa campanha, o STIU-DF convoca para assembleia geral na próxima quarta-feira, 20/10, às 17h30, no SIA.
A presença de todos é importantíssima. Precisamos mostrar nossa indignação a essa contraproposta, que não valoriza os trabalhadores da CEB. Haverá ônibus.

 

Pane no Autotrack

O STIU-DF foi informado pelos trabalhadores sobre problemas que estão ocorrendo no Autotrack. Em reunião na última quinta-feira, o superintendente da área explicou ao Sindicato que o sistema opera por via satélite e celular. O contrato do Autrotack, neste caso, é com a operadora Vivo, que está mudando o sistema CDMA para GSM e por isso suspendeu o serviço. Ainda de acordo com o superintendente, o sistema por satélite, por ser pouco utilizado, acabou sendo deixado de lado nos últimos meses. Sem celular e sem satélite, o sistema entrou em pane.
As providências para equacionar o problema estão sendo tomadas, já que o contrato com a Vivo é de responsabilidade do Autotrack e não da CEB.
Na avaliação do Sindicato, esse problema nada mais é do que o reflexo da terceirização/quarteirização de contratos, sem levar em consideração as necessidades reais do primeiro contratante.


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