Na manhã desta terça-feira (29), os dirigentes sindicais do STIU-DF se reuniram em assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte para informar à categoria sobre o andamento da negociação do Banco de Horas, PLR e a reestruturação da empresa.

Os representantes da entidade informaram que vão se reunir, no mês de dezembro, com a direção da Eletronorte para negociar o novo ACT do Banco de Horas. No entanto, a empresa deixou claro que quer acabar com o acordo alegando o alto custo com horas extras. O Sindinorte ao defender a manutenção do acordo, solicitou a prorrogação do ACT até março para assim existir tempo hábil para negociação. A direção da empresa ficou de avaliar a proposta.

E-Vida

Conforme previsto no regimento do E-vida o reajuste da contribuição do plano E-Vida PPRS aos participantes ficou congelado nos três primeiros anos. O reajuste ocorreu anualmente, e os impactos foram sendo absorvidos pela Eletronorte.

Agora, será criado um Grupo de Trabalho, com representantes da empresa, sindicato e conselheiros, para definir como e qual será a porcentagem de aumento na contribuição, uma vez que o prazo de três anos foi alcançado. A empresa apontou, para alguns casos, reajustes de até 44%. Na avaliação do STIU-DF é impossível para os trabalhadores e trabalhadoras arcarem com um ajuste tão elevado.

PLR

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) se reuniu no dia 22 passado com Rogério Neiva, assessor do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), para buscar uma solução ao impasse criado pela Eletrobras sobre a parte controversa da Participação nos Lucros e Resultados. O objetivo é finalizar a discussão até a primeira quinzena de dezembro.

Reestruturação

Na ocasião, os dirigentes sindicais ressaltaram que a reestruturação da Eletrobras apresentada pelo presidente da Eletrobras, Wilson Pinto, no dia 16, tem com principal objetivo a redução e desmonte das empresas para facilitar o processo de privatização e demissão dos trabalhadores e trabalhadoras. Além disso, enfatizaram o papel social e de desenvolvimento que as empresas controladas pela Holding representam para o país.

Informaram ainda que já está em andamento a implantação do Centro de Serviço Compartilhado, sem observar e discutir as especificidades de cada subsidiária, sendo provavelmente, a sede do Centro no Rio de Janeiro.