Diante das constantes ameaças, impulsionada pelo governo ilegítimo de Michel Temer, aos direitos sociais, trabalhistas e aos serviços públicos em geral, os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte decidiram em assembleia realizada nesta terça-feira, oito, aderir à greve geral convocada pelas centrais sindicais que acontece em todos os estados no próximo dia 11.

A greve geral tem por objetivo denunciar as medidas de austeridade apontadas pelo governo contra a população brasileira. Dentro do pacote de maldades está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, antiga 241, que congela por 20 anos investimentos nas áreas da saúde, educação e demais setores sociais e públicos, atingindo diretamente o Setor Elétrico. Ao limitar os gastos, a Proposta restringe a realização de concurso público e diminui a participação das empresas públicas de energia em novos empreendimentos.

Além da PEC, existem outras dezenas de projetos tramitando no Congresso Nacional que impactam diretamente na vida do trabalhador. Para mais, na quarta-feira, nove, o Supremo Tribunal Federal decidirá sobre a liberação da terceirização irrestrita na atividade-fim das empresas, o que causará sérios prejuízos aos trabalhadores e trabalhadoras.

Os dirigentes ressaltaram que o momento é adverso para toda a classe trabalhadora. Assim, é fundamental que todos estejam mobilizados para barrar os retrocessos e lutar em defesa das empresas públicas.

Banco de Horas

Na ocasião, os dirigentes do STIU-DF informaram que no próximo dia 22 haverá reunião com a direção da empresa para discussão da renovação do acordo do Banco de Horas. Destacaram que a vigência do atual acordo se encerra no dia 31 de dezembro e que com a revogação da Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho é preciso que toda a categoria da Eletronorte esteja plenamente mobilizada para a garantia de um acordo justo.