A Federação Nacional dos Urbanitários encaminhou ofício à direção da Eletrobras, dia 26 de setembro cobrando providência imediata com relação questão do cumprimento do PCR, no que tange a aplicação da antiguidade a cada 24 meses e do mérito a cada 12 meses. É importante destacar que são compromissos assumidos pela Holding e não podem ser postergados de forma tão acintosa. O ano está chegando ao final e o trabalhador precisa ter o seu esforço reconhecido, por isso, a FNU colocou no documento a marcação urgente de uma reunião para discutir o assunto dia 10 de outubro, na sede da Eletrobras. Vamos continuar cobrando.
A transparência é outro ponto fundamental para os trabalhadores e o futuro das empresas do Sistema Eletrobras, para debater esse tema com a direção da Holding, a FNU encaminhou também ofício dia 27 de setembro de 2013.
No documento solicitamos cópias da relação de diretores, assessores e ocupantes de cargos comissionados, assim como os valores dos seus respectivos salários, conforme determina a lei nº 12.527/2011, cuja aplicação se dá expressamente às empresas públicas, que exige também a sua disponibilização através do sítio da empresa na Rede Mundial de Computadores, tal com determina o art. 8º, § 2º . Será que os artigos 37 estão espalhados em todas as empresas? São informações relevantes que os sindicatos e os trabalhadores querem ter acesso. Seria importante que à Direção da Eletrobras revelasse os motivos para não cumprir a lei de acesso à informação. Nesse momento a Holding vem trabalhando para cortar gastos, porque não abrir essa caixa preta?
Reunião da FNU vai debater situação das Distribuidoras
A Direção da FNU se reuniu ontem, primeiro, e hoje (2) de outubro na sua subsede em São Paulo, para debater temas estratégicos para entidade, dentre eles está a situação das distribuidoras de energia do Sistema Eletrobras, que vem sendo alvo de especulações por parte da grande imprensa sobre uma possível privatização.
Hoje, o panorama é de indefinição, pois o Governo não se posicionou de forma oficial. O fato que estas empresas, mesmo passado 8 anos de governo Lula e mais este primeiro mandato da presidenta Dilma, continuam dentro do Programa Nacional de Desestatização.
Para a FNU as peculiaridades do Norte e Nordeste do Brasil fazem com que o perigo da privatização dessas empresas seja o de repetir novamente o quadro que vimos com praticamente todas as empresas que foram privatizadas: queda na qualidade dos serviços, lucros estratosféricos, demissões e tarifas abusivas.