Nesta sexta-feira (27), delegados, delegadas e convidados do VII Conurb discutiram sobre a conjuntura nacional, internacional e econômica e os desafios e reflexões do setor elétrico. Além de debateram a política de relacionamento do STIU-DF.

O diretor da Telesur no Brasil, Beto Almeida, defensor da democratização da comunicação brasileira fez análise da conjuntura internacional. “A integração latino-americana é pauta central para entender o cenário internacional. O Brasil tem papel fundamental a cumprir com os países vizinhos, devido ao desenvolvimento econômico e, principalmente, pela solidariedade”, disse. Para ele é preciso unidade latino-americana para que a classe trabalhadora consiga chegar a sua libertação.

Na análise nacional, a deputada, Erika Kokay, defendeu a construção de um instrumento próprio e concreto para a discussão da reforma política, que dialogue com os movimentos das ruas. “A reforma política é prioritária. Temos menos mulheres no parlamento do que no Afeganistão e 75% dos parlamentares são empresários, que estão defendendo interesses pessoais”, informou.

Desafios do setor elétrico

O presidente da FNU, Franklin Moreira, reforçou a ideia de que o governo desenvolva outras alternativas de redução de custos no setor elétrico, que não prejudiquem ainda mais a classe trabalhadora eletricitária. “O trabalhador é quem está sofrendo com a consequência desse processo de reestruturação e não podemos permitir mais prejuízos. É provável que a próxima crise do setor seja pela falta de pessoal qualificado”, ressaltou.

Política de relacionamento do STIU-DF

Na última mesa de debates, dirigentes e delegados sindicais discutiram a política de relacionamento do STIU-DF. O diretor do Sindicato, Carlucio Oliveira, destacou a participação da entidade em vários setores da sociedade. “Entendemos que as entidades sindicais devem agir em campos variados, na defesa e apoio dos movimentos sociais de forma política e estrutural. Esse é, também, um papel do movimento sindical”, ressaltou.