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As mulheres hoje são independentes, modernas e autônomas quanto às suas escolhas profissionais. Mas diferentemente da atualidade, há 40, 50 anos as mulheres viviam outra realidade, tinham outros papéis, eram, exclusivamente, mães, esposas, donas de casa. Após longos anos de luta e manifestações a igualdade entre homens e mulheres começou a ser garantida.

A mulher conquistou direitos e passou a ter voz na sociedade. Mas nesse processo de transformação um evento marcou a luta das mulheres, em um movimento grevista das operárias têxteis de uma fábrica em Nova Iorque que lutavam pela redução da exaustiva jornada de trabalho, 129 tecelãs paralisaram os trabalhos. Reprimidas pela polícia, as operárias, refugiaram-se nas dependências da fábrica. No dia 8 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas da fábrica e atearam fogo. Asfixiadas, dentro de um local em chamas, as tecelãs morreram carbonizadas. Durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada em 1910 na Dinamarca, foi proposto que o 8 de março fosse declarado como o Dia Internacional da Mulher.

Esta data fortalece o movimento feminino em favor da emancipação da mulher em todo o mundo. Em resposta à luta, as mulheres têm conseguido avanços significativos nos últimos anos. Hoje, ocupam espaços que eram majoritariamente masculinos, representando aproximadamente 50% da população economicamente ativa no Brasil. Além disso, a mulher tem se qualificado e estudado mais para disputar o mundo do trabalho.

No entanto, as mulheres ainda enfrentam vários desafios como a violência doméstica, o assédio moral e sexual e discriminação salarial. Além da escassa presença em papéis de poder e decisão, principalmente na política. A representação feminina no parlamento brasileiro é bastante desproporcional se comparado ao contingente de mulheres que vivem e trabalham.

Superando desafios, a luta feminina conseguiu assegurar importantes avanços políticos, econômicos e sociais e é nesse contexto que desejamos novos caminhos e progressos à existência de uma sociedade justa e solidária.

Por fim, o STIU-DF parabeniza e homenageia as mulheres trabalhadoras do setor elétrico.


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