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A Federação Nacional dos Urbanitários esteve reunida com o presidente da Eletrobras no dia 06 de março, quarta-feira, no Rio de Janeiro, para discutir temas fundamentais para os (as) trabalhadores (as) do Sistema Eletrobras.

O primeiro tema abordado foi a PLR. Os dirigentes sindicais colocaram a preocupação da categoria com a forma de apuração do resultado do Sistema Eletrobras. A FNU manifestou a disposição dos (as) trabalhadores (as) para lutar pelo pagamento das duas folhas salariais e reivindicou que seja considerado o lucro real de 2012, sem as influencias contábeis, devido ao lançamento no balanço dos efeitos da MP 579. A direção se comprometeu em apresentar esses números para a futura discussão do pagamento da PLR.

A discussão do PDV foi outro ponto de pauta. A FNU colocou novamente a sua posição de que esse plano, pela sua importância para uma parcela expressiva da categoria, seja debatido a exaustão e que seja conduzido de forma respeitosa e criteriosa sem nenhuma retirada de direitos. A Eletrobras ficou de agendar uma reunião (ainda sem data definida) para a FNU avaliar a proposta e assim iniciar uma discussão.

Com relação às noticias permanentes na imprensa sobre os estudos para privatizar as distribuidoras, a FNU cobrou uma explicação do Sistema Eletrobras sobre estas noticias, até porque a grande mídia tem divulgado a possível venda dessas empresas para facilitar a reestruturação da Holding. Diante dos questionamentos o presidente do Sistema Eletrobras, José da Costa, afirmou que não existe por parte do Governo nenhuma orientação de privatização ou estudo específico para as distribuidoras. O que há é um estudo dos ativos do grupo em geral.

A FNU e o CNE diante de uma conjuntura econômica difícil, agravada pela edição MP 579, têm redobrado sua interlocução junto a Holding e aos Ministérios no sentido de se antecipar a possibilidade de ataque aos direitos dos (as) trabalhadores (as). Não vamos admitir que a categoria seja penalizada por erros causados em função da falta de diálogo com as entidades sindicais. A MP poderia ter sido aperfeiçoada com as contribuições do movimento sindical, entretanto, não houve esse entendimento por parte do Governo. O resultado dessa posição de intransigência foi o enfraquecimento do setor elétrico e de suas empresas.

A FNU, o CNE e as demais entidades sindicais estão mobilizadas permanentemente pela defesa de todos os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras do Sistema Eletrobras. E continua na luta, para que o governo federal elabore medidas e ações, visando garantir o papel estratégico das empresas públicas do setor elétrico brasileiro.

 


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