Fabíola informou ainda que nesta quarta-feira (18), 3º dia de paralisação nacional do setor elétrico, ocorrerá a Marcha Brasília, quando várias categorias do serviço público federal – que também estão em greve – se reúnem na Esplanada dos Ministérios para reivindicar reajustes condizentes e valorização dos trabalhadores e trabalhadoras.
O diretor Boréu Alcântara frisou que a paralisação começou sem nenhum problema para os trabalhadores e para a sociedade. Também destacou a importância do poder de mobilização da categoria para que as empresas e o governo sintam a força dos eletricitários.
“Se os ministros de Energia e Planejamento não quiserem nos ouvir amanhã, então vão escutar os gritos de reivindicações da categoria. Por isso precisamos contar com a presença de todos e todas nessa manifestação para chamarmos a atenção do governo e conseguirmos o nosso pleito”, disse Alcântara.
A categoria reivindica reajuste de 10,73%, dos quais 5,1% sobre o IPCA do período, 3,47% referentes a média do crescimento no consumo de energia dos últimos três anos e 1,5% de ganho real. O governo ofereceu apenas 5,1%. A categoria reivindica também melhorias no plano de cargos e carreira, participação nos lucros e resultados (PLR), plano de saúde extensivo aos aposentados e renovação das concessões do setor elétrico, que expiram em 2015.