A situação ocorreu em 11/12, quando o dirigente e o delegado sindical de base da UTD Gama foram notificados da aplicação de suspensão por cinco dias, com prejuízo salarial.
A empresa alega que, no período de setembro até a data da notificação, os trabalhadores teriam deixado de preencher as APRs (Análises Preliminares de Risco) e de acionar as câmeras. Os líderes sindicais, no entanto, negam qualquer descumprimento das normas internas da empresa.
O STIU-DF questionou a Neoenergia sobre o motivo de não ter adotado providências imediatas ao supostamente identificar as irregularidades, optando por aplicar a punição apenas depois de dois meses. Não houve resposta a essa indagação.
Para o STIU-DF, a penalidade aplicada está relacionada à atuação sindical dos trabalhadores, o que é inadmissível e configura prática antissindical.
O Sindicato repudia a medida e adotará todas as providências cabíveis para impedir que práticas dessa natureza sejam normalizadas no âmbito da Neoenergia.

