Nos últimos anos a direção da Eletronorte tem atuado de forma implacável contra os trabalhadores e trabalhadoras da empresa, além da constante tentativa de retirar direitos, agora, promove o caos interno com a demissão de centenas de profissionais. São técnicos, engenheiros, assistentes administrativos e outros trabalhadores que sustentam e mantêm o pleno funcionamento da empresa.

Cabe destacar que, diversos trabalhadores ameaçados pela demissão foram responsáveis pela recuperação do sistema elétrico no Amapá, quando uma empresa privada deixou o estado por mais de 20 dias no escuro.

Essa política de demissões faz parte do processo de sucateamento da empresa para facilitar a privatização da Eletrobras.

Para além das demissões, em plena pandemia e alto índice de desemprego no país, a direção da Eletronorte vem descumprindo a CLT. Entre os trabalhadores notificados para desligamento, a empresa encaminhou carta para membros da CIPA, infringindo o Artigo 165 da CLT, “os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro”.

A direção da empresa desrespeita os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte ao demitir de forma tirana os seus profissionais e viola a legislação sem qualquer preocupação com o futuro da empresa e do setor elétrico. Cabe registrar que essa medida coloca em risco a segurança energética e a soberania nacional.