Continuando a saga do “está ruim, mas está bom” criada na gestão Wilson Pinto Junior, a diretoria da Eletrobras, divulgou vídeo de animação “explicando” as negociações do ACT Nacional, e a forma “carinhosa” com a qual a trinca Wilson Pinto Junior, Paulo Guedes e Bolsonaro (que na campanha eleitoral de 2018 divulgou vários vídeos, muitos ao lado de empregados das empresas Eletrobras, nos quais batia no peito e declarava que elas não seriam privatizadas), ou seja, dá com mão da esquerda e tira com a mão da direita.

Defender interesses é um direito comum e democrático, mas fazê-lo de modo falaciosa não pega bem. As Entidades de Representação dos Trabalhadores/as, envolvidas desde fevereiro nas negociações para o ACT 2020, buscam informar e esclarecer a seus representados todas as possibilidades que um acordo coletivo de trabalho pode trazer, visando o bem comum dos trabalhadores e trabalhadoras e diretamente, das empresas Eletrobras. Não “enfeitamos o pavão”, não criamos instrumentos elaborados, tecnológicos e organizadinhos para desviar a atenção dos trabalhadores/as. Também não chantageamos, lutamos com as armas legais e com a verdade.

E a verdade é que não há imposição à adesão do CGPAR 23 pelas estatais federais. É a atual gestão da Eletrobras que quer impô-la aos trabalhadores e trabalhadoras. E sabemos o porquê.

AFINAL, O QUE OMITE O VÍDEO PUBLICADO PELA ELETROBRAS?

Portanto, para revelar o que esconde o vídeo divulgado pela Eletrobras acerca das negociações para o ACT 2020 nos armamos de fatos. E contra fatos não há argumentos.

Acesse aqui a íntegra do boletim do CNE.