Os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte, em Brasília, decidiram em assembleia realizada nesta sexta-feira (28) suspender o movimento grevista previsto para começar na segunda-feira, primeiro. A greve foi aprovada após a empresa, na negociação do acordo coletivo de trabalho, tentar suprimir cláusulas históricas da categoria.

Na quarta-feira (26), o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e representantes da Eletrobras se reuniram no Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde houve intermediação quanto à negociação da data-base da categoria. Na ocasião, o vice-presidente do TST, ministro Renato de Lacerda Paiva, propôs a suspensão da greve aliada à prorrogação do acordo coletivo até o final de julho.

Cabe destacar que, nos próximos dias será apresentado às entidades sindicais o cronograma para a continuidade das reuniões de mediação no Tribunal.

Proposta

Na sexta rodada de negociação do ACT dos trabalhadores a empresa reiterou a vontade em retirar direitos da categoria, especialmente, no que se trata da estabilidade de emprego. Além de negar a renovação das cláusulas de inovação tecnológicas e normas e regulamentos de recursos humanos, todas estas que criam obstáculos ao processo de demissão em massa pretendido pelo presidente da Eletrobras. Além disso, a proposta apresentada pela direção da empresa de 1,5% de reajuste aplicado às cláusulas econômicas não contempla as reivindicações dos trabalhadores.

ACOMPANHE O CALENDÁRIO DE LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO:

02/7 A 04/7: Mobilização do CNE em Brasília – agenda parlamentar

03/7 – 10h: Salão Nobre da Câmara dos Deputados – lançamento das Frentes

Parlamentares em defesa da Eletrobras, Eletrosul, Eletronorte e Chesf.

09/7: Salão Nobre da Câmara dos Deputados – Lançamento da Frente Parlamentar em

Defesa de Furnas