Os trabalhadores e trabalhadoras da CEB se reuniram em assembleia na manhã desta quinta-feira, 29, para apreciar a terceira proposta apresentada pela empresa à pauta de reivindicações da categoria. Sem avanços significativos, o termo foi rejeitado por ampla maioria.

Com a reprovação da proposta, a categoria inicia na segunda-feira, 3, um movimento grevista por tempo indeterminado. A pauta de reivindicações dos trabalhadores foi entregue à CEB no dia 14 de setembro, nesse período foram realizadas mais de uma dezena de reuniões de negociação na tentativa de avançar com o acordo dos cebianos.

Na pauta entregue, consta nas reivindicações da categoria o reajuste nas cláusulas econômicas, a melhoria nos planos de saúde e odontológico, a complementação do auxílio-doença previdenciário, a garantia de emprego à empregada gestante e ao acidentado no trabalho, abono especial temporário, dentre outras. 

A proposta da CEB ao ACT 2018/2019 prevê o reajuste dos salários dos trabalhadores, retroativo à 1º de novembro de 2018, em R$ 337,65 de forma linear, correspondente a 100% do INPC. No entanto, a empresa nega o reajuste das demais cláusulas econômicas como adicional de condutor e vale alimentação.

Para a direção do STIU-DF, a proposta não atende minimamente as reivindicações dos trabalhadores da CEB. Além do reajuste, a categoria requer ao menos o pagamento de um abono especial temporário por produtividade.

Durante a assembleia a direção do STIU-DF informou que vai participar hoje de reuniões com parlamentares do DF e na segunda-feira, dia de início da greve, com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) para buscar uma saída ao impasse, na visão da entidade sindical, gerado pela direção da empresa.

A entidade sindical destacou ainda que o movimento grevista não vem para prejudicar a população do DF, como, em alguns casos, a mídia comercial trata a paralisação dos cebianos. “Chegamos à greve devido à inflexibilidade da direção da empresa em avançar e apresentar uma proposta decente. Vamos atender as chamadas de emergência, entendendo que o serviço prestado é essencial para toda a população da cidade”.

O STIU-DF alertou que o resultado da greve se dá a partir da mobilização e adesão dos trabalhadores e trabalhadoras.

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