Por incrível que isso possa parecer, a Eletrobras contratou e pagou, sem licitação, empresa de comunicação para que falasse mal da estatal. O site Rede Brasil Atual noticiou nesta terça (24) a esdrúxula relação e publicou trechos do contrato com o grupo FSB Comunicação.

Segundo o contrato, celebrado em 2017 e obtido por meio da Lei de Acesso à Informação, o valor corresponde a R$ 1,8 milhão.  “Notas de coluna, comentários na televisão, pautas construídas para demonstrar a necessidade urgente da privatização foram impulsionadas pelo grupo FSB Comunicação, em licitação”, noticiou.

O site explica que a FSB Comunicação atua mobilizando a opinião pública de forma a tornar o ambiente mais favorável para a privatização da maior empresa de energia elétrica na América Latina, a Eletrobras. “Para tal, era preciso acionar os chamados formadores de opinião, imprensa, soltar notas em colunas de jornais, municiar comentaristas econômicos, pautar a mídia em geral, mostrando sempre um cenário que tornasse urgente tal privatização, acelerada pela pressa do governo federal em concretizar o negócio”.