Após acordo, um pedido de vista coletiva adiou para terça-feira, 8 de maio, a votação, na comissão mista, do relatório do deputado Júlio Lopes (PP-RJ) à Medida Provisória  814, de 2017, que autoriza a privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias.

O parecer, lido em sessão nesta quarta-feira, 25, admite a viabilização da venda das concessionárias de distribuição de energia elétrica. Foram recebidas 158 emendas à Medida, do total, 93 foram rejeitadas integralmente, e 13 foram acolhidas pelo relator.

O presidente da comissão Eduardo Braga (PMDB-AM) disse ser necessária e urgente a leitura e votação da MP 814. No entanto, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) destacou que a pressa do governo na votação da Medida Provisória “não é para resolver o problema do povo. A pressa é para privatizar as seis distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras”, disse.

Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS) a Medida traz uma série de requisitos que prejudicam a população, como a descotização.  “Que é a certeza do aumento da tarifa no país”, salientou. Ele argumentou ainda que “uma questão dessa magnitude não deveria vir como medida provisória. Definir o futuro do Sistema Elétrico Brasileiro por uma MP não é o melhor caminho”, concluiu.