A Eletrobras, ameaçada pela privatização do governo de Michel Temer, é a maior empresa do setor elétrico da América Latina e responsável pela geração de 31% da energia consumida no Brasil e por 47% das linhas de transmissão.

A perda de controle da estatal, seja pela privatização, venda de ativos ou ações, terá como consequências incontestáveis: o aumento da tarifa de energia elétrica, grave risco à segurança energética do país, enfraquecimento da soberania nacional, perda de competitividade de nossa economia no cenário internacional, além de não resolver o problema de endividamento do governo.

Vender ativos estratégicos para pagar juros é um grave erro – ainda que não fossem oferecidos por menos de um décimo de seu valor real ou por um terço de sua receita líquida anual. Ao invés de vender ativos que já superaram os riscos de construção, é mais lógico chamar investidores para parcerias em novos projetos, fundamentais para superar gargalos de infraestrutura e garantir suprimento de energia para as gerações futuras.

Além do mais, há diversos outros mecanismos para reduzir despesas e aumentar arrecadação, tais como melhoria do sistema tributário, desburocratização, impostos sobre pagamento de dividendos, dentre outros.

A transferência do controle acionário da Eletrobras para a iniciativa privada afetará de forma drástica toda a sociedade. Veja abaixo alguns desses impactos: