A proposta apresentada pela CEB para o ACT 2017 foi rejeitada por todas as trabalhadoras e trabalhadores durante a assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (26). A votação foi unânime. Se quer houve abstenção. O STIU-DF encaminhou pela rejeição da proposta e a decisão revelou o caráter de unidade da categoria.
Também foi aprovada a realização de nova assembleia na terça-feira (31), às 9h, na sede da empresa no SIA, oportunidade em que a categoria decidirá se paralisa ou não as atividades. Haverá ônibus.
Proposta rejeitada
Pela proposta da empresa, o reajuste de salários seria dividido por faixa salarial. Para salários de até R$ 10 mil, o acréscimo seria de 60% da inflação (índice INPC), estimado em aproximadamente 2% no período de 1º de novembro de 2016 a 31 de outubro de 2017.
Para salários de R$ 10.000,01 até R$ 15 mil, o reajuste proposto pela CEB é de 40% do INPC. Salários acima de R$ 15 mil, o reajuste proposto pela empresa é de 30% do INPC.
A CEB propõe ainda reajuste de apenas 50% do INPC nas cláusulas 2ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª.
Reivindicação da categoria
Pela proposta do STIU-DF, a CEB reajustaria, linearmente, o salário das trabalhadoras e dos trabalhadores em R$ 1.200,00, além da recomposição do INPC, relativo às Datas-Bases de 2014/15 e 2015/16.
Nas cláusulas 2ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 50ª, além do INPC também seriam aplicadas as recomposições da inflação dos anos anteriores.
O STIU-DF reivindica ainda melhorias nas cláusulas: 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 16ª, 18ª, 20ª, 25ª e 29ª.
Em relação às cláusulas novas, propostas pela categoria, a entidade sindical propõe avanços nas 12. A CEB negou todas.