IELNOs trabalhadores e trabalhadoras das empresas do grupo Eletrobras realizam um Ato Nacional pela melhoria do Plano de Carreira e Remuneração – PCR, que do jeito que está, é inaceitável.
Trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte, Chesf, Furnas, Eletrosul, CGTEE, Cepel e da própria Eletrobrás mostram para a direção das Empresas do Grupo, para o DEST e para o Governo que um Plano de Carreira e Remuneração deve ter como foco seu maior patrimônio, as pessoas que com sua força de trabalho e produção intelectual, geram riqueza e energia para o Brasil. E que as restrições econômicas enxertadas no PCR apenas atentam contra o próprio plano, pois desmerecem os mecanismos de avaliação e qualificação para a promoção e ascensão profissionais.
Segundo uma pesquisa de opinião que está sendo feita, até o momento, somente na Sede da Eletronorte, mas que ainda está disponível no site do STIU-DF (www.stiudf.org.br) para todas as bases, 80% da categoria rejeita o PCR na forma como foi apresentado na vídeo-conferência do dia 30 de março, sob a supervisão do professor Colassuono, Diretor de Administração da Holding (veja no quadro ao lado um retrato do sentimento geral). Apenas 17% da categoria considera o PCR bom ou ótimo, e 3% o considera regular. Dos 80% que rejeitam o plano, 69% o consideram péssimo e 11% o consideram ruim.
Com panfletos, faixas, iniciativas como a bandinha do “NÃO A ESSE PLANO”, o TEATRO MAMULENGO, e uma bem humorada peça teatral intitulada “O PCR DA DISCÓRDIA”, encenada pelos próprios dirigentes sindicais, entre outras atividades, os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte vão mostrar por si mesmas o sentimento expresso na pesquisa parcial realizada.
Já demos o recado à empresa, e fazemos questão de repetir: é inadmissível que o PCR unificado crie ainda mais distorções, não tenha promoção por antiguidade automática, não conte com verba suficiente para gerir o plano e não contemple uma verdadeira harmonização salarial prévia (que não houve na Eletronorte).
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