Até mesmo por questão de espaço, muitos trabalhadores e trabalhadoras não puderam estar presentes no auditório, no último dia 30 de março, para assistir à palestra sobre o PCR unificado, com a presença do professor Miguel Colasuonno, diretor de Administração da Eletrobras. Por isso, também não puderam participar de um enérgico e bem humorado ato de protesto promovido pelo Sindicato, mas em plena consonância com o sentimento geral da esmagadora maioria dos que trabalham na Eletronorte.
Com um forró bem apropriado, enormes faixas e cartões vermelhos, pudemos mostrar à equipe do PCR da Eletrobras o quanto este Plano de Carreira e Remuneração necessita de melhorias importantes para, então, ser verdadeiramente um plano que torne a Eletronorte e toda a Eletrobras dignas do reconhecimento como empresas de referência, nacional e internacionalmente, como hoje é a Petrobras.
“PCR, sonho ou Pesadelo?”, “Não ao PCR injusto”, “Antiguidade de verdade”… são as palavras que não querem calar no peito dos trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte, expressas nas faixas empunhadas no auditório.
Por essa razão, voltamos a repetir com todas as letras: é inadmissível que o PCR unificado crie ainda mais distorções, não contemple todas as empresas do Sistema, não tenha antiguidade automática de 3% a cada 18 meses, não conte com verba suficiente para gerir o plano e não contemple uma verdadeira harmonização salarial prévia (que não houve na Eletronorte), dentre outros absurdos inaceitáveis.
Não vamos aceitar que a empresa jogue a responsabilidade no DEST pelas limitações que aceitou enxertar no PCR, como se ela também não fosse parte do governo.
Os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte deram cartão vermelho para esse PCR da forma como foi apresentado. Mas ainda há jogo, e o PCR pode ser melhorado. Queremos chegar ao final dos 90 minutos levantando a taça da vitória com um PCR unificado que permita, de fato, o crescimento profissional, sem limitações de vaga ou verba para quem comprovadamente mereça ascensão salarial.