IELN

A contraproposta do ONS para o ACT 2010/2012 somente foi aprovada no âmbito dos sindicatos que compõem a Intersindical ONS no dia 28 de outubro, após nova assembleia na base Recife (a assembléia anterior, de 14 de outubro, havia rejeitado a proposta da empresa), visto que o ONS não aceitou nossas argumentações sobre a deliberação coletiva contida em nosso ofício de 19 de outubro (verso deste boletim). Neste ofício, aproveitamos para apontar a diretoria da empresa os principais pontos que têm motivado a insatisfação dos seus profissionais.
Apesar de discutido em todas as assembleias, a situação das pendências nos estudos referentes ao Plano de Saúde – que preveem o escalonamento por faixa etária com o intuito de garantir a sua perenidade – não constou do ofício encaminhado à empresa, pois havia o compromisso de apresentação desses estudos para discussão com as entidades sindicais antes de sua implantação. Considerando que haveria uma discussão prévia do assunto, nas assembléias ficou definido que os sindicatos trariam as propostas apresentadas pela empresa para deliberação da categoria, contudo, fomos surpreendidos com o anúncio do pacote fechado, pronto para implantação, sem a prévia discussão com os empregados e/ou sindicatos. Outro ponto que destacamos foi que em todas as reuniões de acompanhamento, ao longo deste ano, a Intersindical reforçou junto à empresa a observância da solidariedade hoje existente entre os participantes, que completou mais de 10 (dez) anos.
Na semana passada, após algumas apresentações do Novo Plano de Saúde aos empregados pela empresa, a Intersindical tomou conhecimento do grande prejuízo que poderá ser causado às pessoas que estão próximas da aposentadoria, sem falar nas que estão aposentadas ou que irão se aposentar em breve (muitos terão que adiar os seus planos de aposentadoria). As apresentações feitas distorcem as comparações com um mercado de planos individuais, e que na verdade deveriam buscar comparações com planos coletivos empresariais e com mais de 10 (dez) anos de existência.
A Intersindical convoca todos os trabalhadores do ONS para uma reflexão sobre os ganhos de um plano de saúde com participação solidária, pois à medida que caminhamos para a aposentadoria e nossos ganhos são diminuídos (Plano Previdenciário CD-ONS insuficiente), não podemos passar a arcar com os altos custos do novo plano de saúde proposto. É um contra-senso que poderá inviabilizar a aposentadoria. Sempre houve a solidariedade entre os empregados do ONS com os custos do plano de saúde. A mudança trará prejuízo a 100% dos empregados no futuro e portanto, deve ser discutida com muito cuidado. A doce redução oferecida agora pela empresa poderá ser muito amarga daqui a pouco!!! Estamos todos no mesmo barco!!!
Após estas constatações, a Intersindical solicitou, no dia 9 de novembro, através de e-mail, o agendamento urgente de reunião com a empresa para tratar deste assunto, antes de qualquer implantação. Estamos lutando para que os trabalhadores do ONS tenham o direito de avaliar com mais cuidado esta proposta, possam contribuir com sugestões e por fim, participem da decisão, afinal é o nosso futuro que está em jogo. É este o ONS que queremos?!?!?!

GESTÃO X ABONO NO BANCO DE HORAS

Aproveitamos para informar que os gestores das diversas bases do ONS têm total autonomia para abonar no Banco de Horas as ausências no horário núcleo ocorridas em função de Comparecimento para Tratamento de Saúde (consulta médica), considerando a apresentação do respectivo atestado. Deve prevalecer a análise do gestor, quando o profissional não abusa deste expediente e tem bom desempenho. Essa medida vale para todo o ONS e não somente para algumas localidades !!!


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