fnuA Federação Nacional dos Urbanitários condena a insistente postura da direção da Eletrobras de “pressionar” os trabalhadores a aderir ao PCR. Segundo relatos dos sindicatos em todo país, se tornou comum em todas as empresas o envio diário de comunicados com números de adesões e até mesmo “marcando” assembleias para se aprovar o plano, como forma subliminar de pressionar o trabalhador a fazer sua adesão o mais rápido possível.
Para a FNU tal prática é condenável, pois ela fere o direito do trabalhador de fazer a sua livre escolha, com bastante reflexão. Essa prática antissindical desrespeita diretamente as entidades sindicais, que seguem de forma autônoma o seu calendário para apreciação do PCR.
Refutamos de forma veemente essa ação antissindical, por entender que todo processo de discussão do PCR aconteceu de forma democrática, com respeito necessário e as cobranças devidas. Além disso, o trabalhador do setor elétrico tem independência para decidir sobre sua adesão ao plano; não será com um discurso de intimidação que irá mudar sua decisão final.
A FNU está atenta e exige que os sindicatos sejam respeitados no seu direito de organização no que tange as assembleias de apreciação do PCR. Além do mais, se a própria Eletrobras não teve pressa, e passou três anos para elaborar o PCR, porque os trabalhadores têm que decidir no afogadilho?


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