IELN

Nós trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte, reunidos em assembleias realizadas pelos sindicatos integrantes da Intersindical Norte – Sindinorte, manifestamos nossa contrariedade ao processo de elaboração e implantação do Plano de Carreira e Remuneração – PCR por parte da Eletrobras, tendo em vista que grande parte das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores/as por meio de suas entidades representativas foi desconsiderada. Agrava-se ainda o fato de que as reivindicações “parcialmente atendidas” estão muito aquém das próprias expectativas criadas pelas empresas.
É inadmissível e inaceitável, configurando-se numa total falta de respeito, que passados quase três anos da elaboração do PCR das empresas, queira-se agora exigir dos trabalhadores/as uma decisão de forma extemporânea – sem o tempo hábil e a tranquilidade necessários à tomada de uma decisão tão complexa e delicada como esta. O prazo extremamente curto para a tomada de decisão é entendido por nós como instrumento de pressão utilizado pela empresa para forçar a adesão. Se a migração pode ocorrer até dezembro, não há motivos para restringir o direito de efeitos retroativos apenas para adesões realizadas até 15 de outubro.
Outro fato que salta aos olhos é a postura da Eletrobrás que, sob o pretexto de prestar informações aos trabalhadores/as, exerce uma prática que em nosso ponto de vista é antissindical. Essa atitude é corroborada pelas demais empresas que reproduzem comunicados contendo inverdades, como a afirmação de que as assembleias seriam realizadas até o dia 24 do corrente, ou sugerindo aos trabalhadores e trabalhadoras assinarem previamente o termo de adesão, antes mesmo de sua aprovação em assembleia da categoria. Com que objetivos tais atitudes são tomadas e reproduzidas sem nenhuma reflexão crítica, ou até cegamente?
Independentemente da decisão que nós, trabalhadores e trabalhadoras, viermos a tomar sobre a adesão ou não ao PCR proposto pela empresa, fazemos questão de registrar nosso repúdio à forma como esse processo está sendo conduzido – numa clara demonstração de insensibilidade e de falta de percepção da importância do momento. Em nossa opinião, está se perdendo uma rara oportunidade de promover um grande e vigoroso debate sobre tema de suma importância para os trabalhadores/as e para a Eletronorte. Ao invés disto, diante do volume de questionamentos e dúvidas, a empresa limita-se a respondê-las (quando responde) de forma técnica e fria.
Esses questionamentos e dúvidas evidenciam que esse processo necessita de muito mais discussão e esclarecimentos, bem como de alterações de postura da Eletronorte e da Eletrobras, para que os trabalhadores/as possam melhor refletir e decidir sobre a situação. É necessário perceber com clareza que na Eletronorte existem questões específicas que foram desconsideradas ao longo dos anos, e que não podem continuar sendo renegadas. Ainda que tratemos de um PCR nacional com perspectiva de ser unificado (o que ainda não o é devido à diferenciação de tratamento), não é possível, neste momento, relevar as questões particulares na Eletronorte que muito afligem parte considerável dos trabalhadores/as.
Outra questão que entendemos como muito grave é a limitação de 1% (um por cento) da folha de pagamento para a manutenção do PCCS e PCR, que passará a abranger as movimentações por promoção dentro da carreira. Esse fato traz ainda mais incertezas quanto à aplicabilidade de qualquer plano de carreira. Essa questão deve superada imediatamente, sob pena de inviabilizar na prática a manutenção e sobrevivência dos planos.
Por fim, nossa manifestação tem o objetivo de chamar a atenção das diretorias da Eletronorte e da Eletrobras: esperamos que elas, de fato, assumam as suas responsabilidades neste momento que requer mais coragem e determinação e menos obediência e medo. Exigimos o fim da discriminação que a Eletrobras tem alimentado contra os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte – a diretoria da Eletrobras não conhece a nossa história, a nossa realidade e a nossa luta, e por isso não tem o direito de se arvorar a fazer qualquer juízo de valor. Caso persistam essas atitudes discriminatórias e antissindicais, o Sindinorte será obrigado a entrar com ação de denúncia ao ministério Público do Trabalho.

Nós trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte, reunidos em assembleias realizadas pelos sindicatos integrantes da Intersindical Norte – Sindinorte, manifestamos nossa contrariedade ao processo de elaboração e implantação do Plano de Carreira e Remuneração – PCR por parte da Eletrobras, tendo em vista que grande parte das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores/as por meio de suas entidades representativas foi desconsiderada. Agrava-se ainda o fato de que as reivindicações “parcialmente atendidas” estão muito aquém das próprias expectativas criadas pelas empresas.

É inadmissível e inaceitável, configurando-se numa total falta de respeito, que passados quase três anos da elaboração do PCR das empresas, queira-se agora exigir dos trabalhadores/as uma decisão de forma extemporânea – sem o tempo hábil e a tranquilidade necessários à tomada de uma decisão tão complexa e delicada como esta. O prazo extremamente curto para a tomada de decisão é entendido por nós como instrumento de pressão utilizado pela empresa para forçar a adesão. Se a migração pode ocorrer até dezembro, não há motivos para restringir o direito de efeitos retroativos apenas para adesões realizadas até 15 de outubro.

Outro fato que salta aos olhos é a postura da Eletrobrás que, sob o pretexto de prestar informações aos trabalhadores/as, exerce uma prática que em nosso ponto de vista é antissindical. Essa atitude é corroborada pelas demais empresas que reproduzem comunicados contendo inverdades, como a afirmação de que as assembleias seriam realizadas até o dia 24 do corrente, ou sugerindo aos trabalhadores e trabalhadoras assinarem previamente o termo de adesão, antes mesmo de sua aprovação em assembleia da categoria. Com que objetivos tais atitudes são tomadas e reproduzidas sem nenhuma reflexão crítica, ou até cegamente?

Independentemente da decisão que nós, trabalhadores e trabalhadoras, viermos a tomar sobre a adesão ou não ao PCR proposto pela empresa, fazemos questão de registrar nosso repúdio à forma como esse processo está sendo conduzido – numa clara demonstração de insensibilidade e de falta de percepção da importância do momento. Em nossa opinião, está se perdendo uma rara oportunidade de promover um grande e vigoroso debate sobre tema de suma importância para os trabalhadores/as e para a Eletronorte. Ao invés disto, diante do volume de questionamentos e dúvidas, a empresa limita-se a respondê-las (quando responde) de forma técnica e fria.

Esses questionamentos e dúvidas evidenciam que esse processo necessita de muito mais discussão e esclarecimentos, bem como de alterações de postura da Eletronorte e da Eletrobras, para que os trabalhadores/as possam melhor refletir e decidir sobre a situação. É necessário perceber com clareza que na Eletronorte existem questões específicas que foram desconsideradas ao longo dos anos, e que não podem continuar sendo renegadas. Ainda que tratemos de um PCR nacional com perspectiva de ser unificado (o que ainda não o é devido à diferenciação de tratamento), não é possível, neste momento, relevar as questões particulares na Eletronorte que muito afligem parte considerável dos trabalhadores/as.

Outra questão que entendemos como muito grave é a limitação de 1% (um por cento) da folha de pagamento para a manutenção do PCCS e PCR, que passará a abranger as movimentações por promoção dentro da carreira. Esse fato traz ainda mais incertezas quanto à aplicabilidade de qualquer plano de carreira. Essa questão deve superada imediatamente, sob pena de inviabilizar na prática a manutenção e sobrevivência dos planos.

Por fim, nossa manifestação tem o objetivo de chamar a atenção das diretorias da Eletronorte e da Eletrobras: esperamos que elas, de fato, assumam as suas responsabilidades neste momento que requer mais coragem e determinação e menos obediência e medo. Exigimos o fim da discriminação que a Eletrobras tem alimentado contra os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte – a diretoria da Eletrobras não conhece a nossa história, a nossa realidade e a nossa luta, e por isso não tem o direito de se arvorar a fazer qualquer juízo de valor. Caso persistam essas atitudes discriminatórias e antissindicais, o Sindinorte será obrigado a entrar com ação de denúncia ao ministério Público do Trabalho.


VISUALIZAR ARQUIVO EM PDF