O processo eleitoral segue seu curso normal esta semana. A 21 dias da eleição – 3 de outubro – a expectativa geral é sobre o que vai ser urdido para tentar embananar o jogo contra a candidata Dilma Rousseff. Não importa se terá fundamento ou não. A mídia aguarda ansiosa.
De qualquer sorte, se não aparecer nada, pode ser inventado algo de última hora, e a mídia fará sua parte. Amplificar ao máximo. Afinal, nada lhe resta senão tentar uma última cartada para impedir a morte anunciada de uma ineficiente oposição, que se resumiu entre o denuncismo e o nada.
O “receitagate” não teve o efeito desejado. O eleitor não caiu na armadilha e a candidata de Lula segue firme – tudo indica – para vitória acachapante contra o candidato demo-tucano José Serra.
Pesquisas presidenciais
Cinco pesquisas para presidente da República serão divulgadas nesta semana.
Na terça-feira (13), vai ser divulgada sondagem Sensus contratada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) realizada entre os dias 10 e 12.
Na quarta-feira (15), podem ser anunciados os números do Vox Populi (TV Bandeirantes).
Na quinta-feira (16), está prevista a publicação de levantamento Datafolha (13 a 15).
Na sexta-feira (17) e no sábado (18), podem ser divulgada duas pesquisas Ibope, ambas contratada pela TV Globo e o Jornal o Estado de S. Paulo. Uma vai ser realizada entre os dias 14 a 17 e a outra entre 15 e 18.
Capitalização da Petrobras
Quem tem dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na Petrobras pode ampliar o investimento na empresa durante o processo de capitalização, sendo que a subscrição das ações acontecerá no período de 13 a 16 de setembro.
Terão direito a aplicar até 30% do saldo atual de suas contas os trabalhadores que, em 2000, usaram dinheiro do Fundo na compra de ações da estatal por meio dos chamados Fundos Mútuos de Privatização (FMP).
Quebra de sigilo
A Polícia Federal convocou Verônica Serra, filha do candidato tucano à Presidência, José Serra, e o marido dela, Alexandre Bourgeois, para prestar depoimento, na quarta-feira, a respeito da quebra de sigilo fiscal de que foram vítimas. Verônica Serra teve seu sigilo fiscal violado duas vezes: uma na agência da Receita Federal em Santo André e outra em Mauá, ambas na Grande São Paulo.
Em Mauá foram acessados também os dados de Bourgeois, assim como os de Luiz Carlos Mendonça de Barros, do empresário Gregório Marin Preciado (casado com uma prima de Serra), de Ricardo Sérgio Oliveira – ex-diretor do Banco do Brasil no governo Fernando Henrique Cardoso – e do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.
(Fonte: Agência DIAP)