O Sindinorte esteve reunido em Brasília nos dias 21 e 22 para tratar com a Eletronorte do banco de horas e de assuntos relativos à E-Vida. Infelizmente, as reuniões não trouxeram nenhum resultado concreto. Com relação ao E-Vida, a Eletronorte designou o grupo de trabalho para tratar do reajuste para o plano PPRS E-Vida, previsto em regimento interno. As entidades sindicais solicitaram que vários assuntos sejam tratados, como planos mais acessíveis para Melhor Idade e Família, melhoria na rede credenciada, melhoria no atendimento nas regionais por parte da E-Vida e reabertura do plano PPRS E-Vida. Com relação ao reajuste, solicitamos que se apresentem os cálculos atuariais para dar início às negociações que determinarão qual percentual será aplicado. Sem estes dados é impossível negociar.

Causou estranheza a negativa da E-Vida em participar das discussões, eximindo-se da responsabilidade de ajudar no debate, colocando-se como mera operadora do plano, esquecendo que sua Diretoria é composta por trabalhadores indicados pela Eletronorte e seus conselhos possuem indicados e eleitos. Entendemos que a E-Vida não poderia decidir o reajuste do plano E-Vida PPRS, mas poderia auxiliar, e muito, na discussão para a tomada de decisão. Outra pendência que ficou na mesa foi o pleito dos Conselheiros eleitos, deliberativo e fiscal, de participa-rem das reuniões. Por parte do Sindinorte, não há proble-mas na participação. A Eletronorte, no entanto, ainda não decidiu se estes poderão ou não fazer parte do GT.

Já no banco de horas, o Sindinorte ficou surpreso com a intenção da empresa de não renovar o acordo. Parece que a Diretoria já esqueceu os quase R$ 30 milhões, pagos a título de passivo trabalhista, quando não existia banco. Será que ela realmente prefere correr o risco de gerar novos passivos?

O Sindinorte acredita que o banco de horas trouxe diversas melhorias aos trabalhadores/as e à empresa. Por isso, solicitamos os dados de quanto a empresa pagou a título de hora de banco, hora extra e hora de viagem a serviço. A proposta do Sindinorte é renovar o acordo como está. Para que haja tempo hábil de negociação, uma vez que a empresa empurrou ao máximo o início das discussões, e tendo em vista o cenário de mudanças na Direção da Eletronorte, solicitamos que o acordo seja estendido, minimamente, até março de 2017.

Esperamos que a Diretoria da empresa faça uma reflexão sobre todos os aspectos positivos do banco de horas, e não se deixe levar pela falta de gestão sobre o banco. Afinal, muito foi economizado com a implantação do banco de horas.

As discussões destes temas continuarão nos dias 7 e 8 de dezembro.

 

REESTRUTURAÇÃO NA ELETRONORTE

Enquanto o processo de reestruturação da holding avança a passos largos, e muitas vezes, sem os estudos necessários do impacto das medidas anunciadas, a Eletronorte ainda não informou como será sua reestruturação. Sabemos que se avizinha a troca de Diretorias, e que uma nova Direção pode alterar ou retardar as pretensões do Presidente da Eletrobras. Ouvimos nos corredores que a atual Diretoria pretende aprovar o plano de reestruturação da Eletronorte na próxima reunião do Conselho, sem discutir com os trabalhadores/as. O Presidente Tito, o Diretor de Gestão Astrogildo, o Diretor Financeiro Barra e os Diretores da Casa Willamy (Operação) e Wilson (Engenharia) deveriam convocar a força de trabalho desta magnífica empresa para apresentar, no auditório com videoconferência, a real situação da Eletronorte. Da mesma forma, o conselheiro eleito deve informar aos trabalhadores/as como estão as discussões no Conselho, sem, é claro, infringir nenhuma das regras previstas em lei. Para defender nossos trabalhadores/as o Sindinorte não hesitará em entrar com ações judiciais contra qualquer descumprimento do acordo coletivo.

 

Projeto Prisma e reestruturação

Parece que foi batido o martelo: o SAP unificado no Sistema Eletrobras será a versão hoje usada por Furnas, apesar de ser inferior à usada pela Eletronorte. Desta forma, a Eletronorte terá de requalificar seus processos. E como fica todo o trabalho feito pelo Projeto Prisma, que usava como base o SAP da Eletronorte? Quantos outros milhões de reais terão de ser investidos para refazer alguns caminhos? E por que o SAP de Furnas, se o da Eletronorte também possui as funcionalidades necessárias, além de ser uma versão mais atualizada? Para centralizar os processos administrativos no Rio de Janeiro? Com a palavra, a DIRETORIA DA ELETRONORTE.

 

Segunda-feira (28) serão realizadas assembleias em todas as bases do Sindinorte para tratar do banco de horas, E-Vida, PLR, reestruturação, entre outros. Fique atento à convocação de seu sindicato. PARTICIPE!



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