Dirigentes sindicais do STIU-DF se reuniram com a Comissão de Negociação da CEB nesta terça-feira (18) para finalizar a discussão sobre as cláusulas sociais do ACT 2016/17. Na próxima quinta-feira (20) será realizada a 5ª rodada de negociação, oportunidade em que se iniciam as discussões das cláusulas econômicas.

A cada nova rodada, o STIU-DF tem informado à categoria para que se mantenha alerta e mobilizada. Pois o momento econômico e político local e nacional é de retrocesso e por isso os trabalhadores e trabalhadoras precisam ficar atentos aos movimentos que se fazem na tentativa de subtrair direitos.

Na quarta rodada de negociação foram discutidas as 11 cláusulas sociais que estavam pendentes. Houve consenso em três delas e a redação foi mantida conforme o ACT vigente. Foi o caso da cláusula 34ª – liberação de membros da Cipa; a 45ª – inclusão de pai e mãe no plano de saúde da CEB; e a 53ª – Data Base com vigência de um ano.

Outras oito continuam pendentes. É o caso da cláusula 11ª, que trata da política de recursos humanos. O STIU-DF reivindicou a ampliação do percentual de 1% para 3%. A empresa negou e quer manter o atual. A entidade sugeriu que o 1% seja mantido como antiguidade e 3% para meritocracia. A comissão ficou de levar a proposta para discutir com o presidente.

Sobre a cláusula 55ª, que trata da ampliação do auxílio paternidade de cinco para 20 dias, a empresa negou. O STIU-DF aguarda a entrega de estudo da empresa para analisar a questão.

Das 27 cláusulas sociais discutidas nas rodadas anteriores, 20 foram mantidas conforme acordo vigente. São elas: 26ª, 28ª, 29ª, 31ª, 32ª, 33ª, 35ª, 36ª, 37ª, 38ª, 39ª, 40ª, 41ª, 42ª, 43ª, 44ª, 46ª, 47ª, 48ª e 51ª.

Com exceção da cláusula nova que trata do nível médio para eletricista, todas as outras novas foram negadas.