Dirigentes e delegados Sindicais do STIU-DF se reuniram nesta quinta-feira (29) para a Plenária do Sistema Diretivo, órgão máximo de deliberação política da entidade sindical. Na atividade, entre outros assuntos, foi debatida a conjuntura política nacional, bem como, a situação do setor elétrico brasileiro. 

O advogado, Fernando Antunes, apresentou uma série de projetos neoliberais que atingem a classe trabalhadora, as empresas públicas e o movimento sindical. Dentre as propostas regressivas que tramitam na Câmara e Senado, Antunes destacou o PLC 30, que trata da ampliação da terceirização, o PL 241, que limita os gastos nos setores sociais como saúde e educação, bem como, o PL 232/2016 e a Medida Provisória 735 que viabilizam o processo de privatização das empresas do Setor Elétrico.

Ele ressaltou que as iniciativas tomadas pelo atual governo têm o objetivo de beneficiar o capital privado e estrangeiro. “A finalidade do pacote de maldades gestado no Congresso e apoiado pelo judiciário, que vem legitimando vários absurdos, é retroceder com os direitos trabalhistas, criar mecanismos que atendam os interesses do capital por meio das privatizações. E nesse contexto gerar uma desestabilização e enfraquecimento para o movimento sindical” disse.

Para o advogado, os movimentos sociais e as entidades sindicais devem atuar diariamente nos espaços de poder a fim de evitar que o Governo aproveite do discurso da crise política e econômica para apresentar e votar propostas que prejudiquem ainda mais a classe trabalhadora.

O diretor do STIU-DF, Victor Frota, destacou que as reformas da previdência e trabalhista, o congelamento dos investimentos por 20 anos nos setores sociais e a privatização das empresas públicas significam um grave ataque aos direitos e patrimônio da população brasileira. “O governo ilegítimo vem se ajustando às demandas do mercado que tem por objetivo rasgar a CLT da classe trabalhadora. A nossa saída é permanecer na luta, fazer disputa, para que não haja retrocessos”, finalizou.