Abastecimentode água deficiente, falta de esgoto, contaminação por resíduos oucondições precárias de moradia foram responsáveis por 308,8internações a cada grupo de 100 mil habitantes em 2008, por doençascomo diarreia, hepatites e verminoses.

Os dadosintegram os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS),divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE). O documento relaciona essas doenças à falta demoradia adequada no país. Até 2008, cerca de 40% dos domicílios(25 milhões) eram considerados inadequados pelo levantamento.

“Concluímosque, em geral, nas unidades da Federação com os maiores números deinternações, o acesso aos serviços de saneamento é menor evice-versa”, destaca o documento, reforçando a necessidade deampliação de serviços de água encanada e esgoto, principalmente.

Segundo apesquisa, o número de doentes oscilou nos últimos dez anos. Em1998, a taxa foi de 348,2 até chegar ao pico de 371,1 por 100 mil,em 2002. As doenças de transmissão feco-oral (diarreias, hepatite Ae febres entéricas) lideram e correspondem a 80% das internações.

Entre asregiões, os números são díspares e refletem desigualdadessocioeconômicas. A taxa de internação por doenças da pobreza naRegião Sudeste era cinco vezes menor do que no Norte, onde asinternações por 100 mil foram de 900 pacientes no Piauí e no Pará,em 2008, e de 80 em São Paulo. No Maranhão, em Rondônia e naParaíba, a taxa foi de 600 por 100 mil.

Entre asdoenças classificadas como decorrentes da falta de saneamentoambiental, predominam, na Região Norte, as maiores taxa deinternação provocadas por inseto vetor como a dengue, febre amarelae malária. Nesses lugares, a pesquisa destaca como fator de risco odesmatamento.

“Odesflorestamento e as condições sanitárias inadequadas de parte dapopulação, aliados ao alto índice pluviométrico e à extensão darede de drenagem, estão entre os fatores que favorecem a transmissãodessas doenças”, destaca a pesquisa.

O maiornúmero de internações por inseto vetor no Norte se deve, em geral,à ocorrência da febre amarela e malária. Segundo o Ministério daSaúde, 99,5% dos casos de malária são registrados na AmazôniaLegal, área que envolve nove estados brasileiros.

(Fonte:Isabela Vieira, Agência Brasil, 1.°.09.10)

Abastecimento de água deficiente, falta de esgoto, contaminação por resíduos ou condições precárias de moradia foram responsáveis por 308,8 internações a cada grupo de 100 mil habitantes em 2008, por doenças como diarreia, hepatites e verminoses.

Os dados integram os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O documento relaciona essas doenças à falta de moradia adequada no país. Até 2008, cerca de 40% dos domicílios (25 milhões) eram considerados inadequados pelo levantamento.

“Concluímos que, em geral, nas unidades da Federação com os maiores números de internações, o acesso aos serviços de saneamento é menor e vice-versa”, destaca o documento, reforçando a necessidade de ampliação de serviços de água encanada e esgoto, principalmente.

Segundo a pesquisa, o número de doentes oscilou nos últimos dez anos. Em 1998, a taxa foi de 348,2 até chegar ao pico de 371,1 por 100 mil, em 2002. As doenças de transmissão feco-oral (diarreias, hepatite A e febres entéricas) lideram e correspondem a 80% das internações.

Entre as regiões, os números são díspares e refletem desigualdades socioeconômicas. A taxa de internação por doenças da pobreza na Região Sudeste era cinco vezes menor do que no Norte, onde as internações por 100 mil foram de 900 pacientes no Piauí e no Pará, em 2008, e de 80 em São Paulo. No Maranhão, em Rondônia e na Paraíba, a taxa foi de 600 por 100 mil.

Entre as doenças classificadas como decorrentes da falta de saneamento ambiental, predominam, na Região Norte, as maiores taxa de internação provocadas por inseto vetor como a dengue, febre amarela e malária. Nesses lugares, a pesquisa destaca como fator de risco o desmatamento.

“O desflorestamento e as condições sanitárias inadequadas de parte da população, aliados ao alto índice pluviométrico e à extensão da rede de drenagem, estão entre os fatores que favorecem a transmissão dessas doenças”, destaca a pesquisa.

O maior número de internações por inseto vetor no Norte se deve, em geral, à ocorrência da febre amarela e malária. Segundo o Ministério da Saúde, 99,5% dos casos de malária são registrados na Amazônia Legal, área que envolve nove estados brasileiros.

(Fonte: Isabela Vieira, Agência Brasil)