Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (19), os trabalhadores e trabalhadoras da Companhia rejeitaram a contraproposta apresentada pela empresa e decidiram, ainda, pela permanência do movimento grevista.

A proposta garantia a manutenção na íntegra do ACT 2013/2015, porém, sem a aplicação dos reajustes previstos no acordo. Inclui o acréscimo de R$ 200 (duzentos reais) para todos os empregados, a partir de abril/2016, sob a forma de verba ACT/2015.

Além disso, propõe a manutenção da PLR nos termos do ACT vigente, adotando inclusive os mesmos indicadores de qualidade (DEC, FEC, TMA e ISQP), no entanto, ajustando-se às metas previstas no Plano de Resultados e incluindo uma margem EBITDA mínima de 4%. Sobre os dias parados, a CEB indica a compensação por intermédio de horas extras ou em folgas a que os empregados tenham direito.

Para o STIU-DF, a proposta não atende as reivindicações dos trabalhadores. A categoria defende minimamente a reposição das perdas salariais para recuperação da parcela da remuneração corroída em função do processo inflacionário.

Na assembleia, o deputado distrital Wellington Luiz, disse que a proposta causa total indignação. “Se eu fosse gestor teria vergonha em apresentar uma proposta dessa para uma categoria tão importante. Vamos obstruir a pauta da Câmara até que a categoria seja atendida com uma proposta plausível e tratada com respeito”, enfatizou o deputado.