A Plataforma Operária e Camponesa esteve no Palácio do Planalto nesta terça-feira (27) e entregou ao secretário executivo da Secretaria de Governo, Luiz Antônio de Azevedo, a pauta de reivindicações na área de energia e petróleo. No encontro, também definiram uma agenda de reuniões bimestrais com o governo. A próxima reunião ficou agendada para o dia 10 de dezembro.

Os representantes da Plataforma destacaram a importância estratégica do setor de energia para a soberania nacional e alertaram o secretário executivo de que, caso as privatizações das distribuidoras e geradoras se confirmem, como pretende o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, as tarifas devem ficar ainda mais caras, onerando a população. Para tratar do assunto, está prevista uma agenda com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga no próximo dia 3 de novembro.

Os desinvestimentos na Petrobras também foram alvo de discussão. Os sindicalistas alertaram os ataques que a estatal está sofrendo com o intuito de enfraquecê-la. Dessa forma, a privatização se coloca como uma alternativa viável, o que não é verdade.

A Plataforma também indicou os dois nomes do setor de energia para compor o Conselho Nacional de Políticas Energéticas, que é ligado ao Ministério de Minas e Energia (MME). Representando os movimentos sociais, foi indicado o dirigente sindical da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes. E como membro da academia foi indicado o doutor especialista em energia elétrica pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Dorival Gonçalves Júnior.

Ainda ficou definida a realização de audiência pública no Congresso para reativar a Frente Parlamentar em Defesa das Estatais.