O STIU-DF participou de reunião com os trabalhadores da CEB/SDO nesta sexta-feira (12) para discutir melhorias nos procedimentos de segurança. A morte do eletricista terceirizado de 22 anos que veio a óbito após receber descarga elétrica no dia 9 passado foi lembrada no encontro.

A categoria reivindicou a oficialização por parte da CEB, do ciclo de palestras chamado “Momento da Segurança”, uma iniciativa da Cipa Oeste, que devido à qualidade se estendeu para as Cipas Leste e do SIA. O STIU-DF apóia essa ação.

“Precisamos de uma norma que regulamente o funcionamento do Momento da Segurança, com responsabilidade das Cipas, em toda a empresa”, destacou o técnico em segurança, João Evangelista.

A categoria também reivindicou maior integração com o Centro de Operações de Distribuição (COD) no sentido de melhorar o diálogo com a empresa e dessa forma construir atitudes prevencionistas por parte dos operadores e dos trabalhadores em campo. “Isso poderia ter evitado o lamentável acidente que vitimou o trabalhador terceirizado”, acredita João.

O diretor do STIU-DF, Ernane Alencar, que já foi membro da Cipa, disse que o sindicato apóia qualquer iniciativa que melhore a segurança do trabalhador. “O Sindicato está atento a questão dos uniformes, das luvas e outros equipamentos de EPI”, disse Alencar. “Se a empresa não disponibilizar os equipamentos de segurança o trabalhador pode se recusar a executar o serviço, pois o que mais importa é a vida”, destacou.

Na mesma linha, o diretor Givaldo Romão alertou que os trabalhadores não devem dar jeitinho para resolver essa delicada questão da segurança. “É preciso fazer a coisa certa, sem jeitinhos. Nós recomendamos que se os materiais e os equipamentos estiverem em desconformidade o trabalhador não é obrigado a ir a campo”, disse.

O STIU-DF alertou ainda que as Cipas têm autonomia para atuar e cobrar das empreiteiras melhor atendimento as regras de segurança, conforme determina a NR 10.