Na Assembleia Informativa sobre a PLR, realizada nesta quarta-feira (20), na CEB/SIA, o STIU-DF anunciou que o pagamento deve ser feito até o final deste mês, se não houver fatos novos, como a denúncia feita no Ministério Público (MP), que pediu o não pagamento da PLR.

O STIU-DF informou que todos os esclarecimentos ao MP foram prestados, e que a denúncia, na verdade, se tratava de total equívoco do denunciante, que chegou a comparar os trabalhadores e trabalhadoras com acionistas. Pelas redes sociais, o autor da Ação Civil Pública chegou a dizer que iria participar da assembleia, mas não compareceu.

De acordo com levantamento prévio, cerca de 800 pessoas devem receber a PLR integralmente e aproximadamente 120 trabalhadores receberão proporcionalmente ao tempo de casa.

No fim do encontro, foi aprovado o encaminhamento de realização de nova assembleia no dia primeiro de junho, caso a CEB não pague a PLR.

PCCS

Foram encontradas falhas e por isso o sistema passará por auditoria interna e sindicância. Enquanto isso, o processo está suspenso para as devidas correções. A empresa assumiu o compromisso de fazer as correções e enviar os dados oficiais sobre o PCCS até a primeira quinzena de junho.

Segundo levantamento prévio, cerca de 60% dos contemplados no PCCS são eletricistas e eletrotécnicos.

Privatização

O STIU-DF criticou o anúncio de ajuste fiscal feito pelo governador do DF, Rodrigo Rollemberg, que prevê a venda de ações da CEB e de outras estatais do GDF. A entidade sindical entende que isso é o primeiro passo para a privatização das empresas públicas de Brasília.

O Sindicato manifestou preocupação com a iniciativa, uma vez que outras empresas de distribuição de energia estão caminhando para ser privatizadas. É o caso da CELG, que entrou no Programa Nacional de Desestatização (PND).