Hospitais e clínicas estão há quase três meses sem receber
Essa informação foi passada pela diretoria da FACEB no último dia 26/02 (quinta-feira), em reunião realizada com a diretoria do Sindicato. Devido à inadimplência, os prestadores de serviços médicos (hospitais, clínicas, laboratórios, etc.) podem suspender o atendimento a qualquer momento, prejudicando os usuários dos planos de saúde da CEB.
Na mesma reunião, os diretores da FACEB registraram que foram demandados pelo presidente da CEB a fazerem estudos sobre os planos assistenciais visando à redução de despesas, bem como do impacto destas nas contas da Companhia. Para isso, a Fundação contratou uma consultoria externa que realizará os trabalhos de diagnóstico e proposição de um novo plano de saúde em até 30 dias.
O Sindicato pontuou que, em hipótese alguma, aceitará a retirada da gestão dos planos da FACEB e a imposição de propostas “goela a baixo” e sem discussão com a categoria. O plano de saúde é um patrimônio jurídico dos trabalhadores e aposentados da CEB, consagrado em Acordo Coletivo de Trabalho, em Sentença Normativa do TRT-DF e até em lei. É inadmissível que eventuais alterações estejam sendo discutidas na CEB e na FACEB sem a participação e conhecimento dos cebianos. A história já mostrou que, de cima para baixo, essa discussão não prospera. Repetir esse erro é, no mínimo, um equívoco. Nesse sentido, o STIU-DF se coloca a disposição para debater com os trabalhadores e trabalhadoras, eventuais propostas que venham ser apresentadas pela empresa.
Outro ponto que está sendo colocado para os trabalhadores e trabalhadoras, conforme Carta Circular nº 004/2015 DIBEN/FACEB, é o recadastramento dos beneficiários, especificamente pai e mãe. O STIU-DF se posicionou no sentido de que essa medida não poderá ferir a Cláusula Quadragésima Quinta do ACT 2013/2015.
Em contato com a diretoria da FACEB, o STIU-DF cobrou também, agilidade no encaminhamento ao GDF, da proposta do Benefício de Risco no plano CEB-PREV aprovado pela diretoria da CEB.
Quanto aos atrasos no pagamento da rede credenciada, o STIU-DF coloca a categoria em alerta. Se os atendimentos forem interrompidos, o Sindicato convocará os trabalhadores e trabalhadoras da CEB para, em luta, fazerem valer o Acordo Coletivo de Trabalho vigente.
Mobilização é a palavra de ordem.