A Aneel acaba de autorizar reajuste tarifário da CEB. Em reunião pública nesta terça-feira (19), a diretoria da Agência Reguladora aprovou reajuste de 18,08% para os consumidores residenciais (Classe B1). O novo valor da tarifa será aplicado a partir do próximo dia 26 para 962 mil residências no DF.

Segundo a Aneel, os custos com a compra de energia das térmicas por causa na baixa nos reservatórios, em decorrência da redução de chuvas, foram decisivos para o reajuste. Os custos com transmissão de energia e pagamento de encargos setoriais também contribuíram.

Ao calcular o reajuste, a Aneel considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.

Confira abaixo os percentuais por classe de tensão

Efeito médio por classes de tensão

Variação (%)

Alta Tensão (> 2,3 kV)

19,9%

Baixa Tensão (< 2,3 kV)

18,38%

Média (Baixa Tensão e Alta Tensão)

18,88%


O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 69 a 230 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural (subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Fonte: Aneel