A Federação Nacional dos Urbanitários e o Coletivo Nacional dos Eletricitários sempre pautaram sua atuação na negociação do ACT do Sistema Eletrobras pela seriedade e responsabilidade. Foi desta maneira que avanços históricos foram conquistados ao longo dos anos, como é o caso da PLR.
O compromisso com a verdade sempre significou se pronunciar somente no momento que a Holding ou Governo apresentava oficialmente uma proposta, ou seja, por escrito, para ser avaliada pelo conjunto dos trabalhadores nas assembleias.
É compreensível neste momento de grande instabilidade, com a pressão das bases e do nervosismo da direção do Sistema Eletrobras, notícias das mais variadas ou boatos sobre propostas sejam veiculadas de ambos os lados.
Todavia, cabe a quem dirige o movimento com responsabilidade, como é o caso do CNE, ter a percepção necessária para avaliar toda a conjuntura e somente se pronunciar sobre uma proposta concreta, chancelada pela direção da Holding e não de intenções de A ou B. Sem o oportunismo de alguns grupos que em vez de engajarem na mobilização preferem hostilizar quem sempre fez e faz a luta.
O CNE, juntamente com os sindicatos e os trabalhadores, têm histórico de lutas, e sempre se mobilizaram nos momentos onde havia ataques a direitos da categoria. Foi assim no passado, quando foram realizadas greves históricas. Como em 2013, quando ocorreram fortes paralisações.
O momento exige toda a mobilização dos trabalhadores, pois as assembleias já deliberaram, por unanimidade, que caso não haja uma proposta justa de PLR por parte da direção do Sistema Eletrobras, haverá uma paralisação por 72 horas, de 28 a 30 de maio, em todas as empresas.
O CNE estará reunido dia 26 de maio, em Brasília, no STIU-DF, para avaliar o resultado da reunião da Eletrobras com o DEST. As ações serão decididas pelo coletivo, como sempre foram, avaliando o quadro e deliberando as ações necessárias para se realizar uma forte paralisação.
Sem apelar apenas para o discurso oportunista, que se resume a ser “radical” somente no panfl eto, como já ocorreu em diversas ocasiões, quando somente o CNE esteve à frente das lutas. É fundamental a presença da cada companheiro(a) do CNE na reunião do dia 26 de maio em Brasília. Vamos avaliar e decidir coletivamente os rumos da nossa mobilização.
Lembre-se: Só conquista quem luta de verdade.
Assembleias aprovam indicativo de paralisação de 72 horas
Resultado dos sindicatos que enviaram hoje dia 23/05/2014.
