Problemas estruturais e questionamentos continuam sem resposta

 

Ao andar pelos corredores da Eletronorte o que se percebe é uma enorme insatisfação com o ambiente de trabalho. Seja pelo descum-primento dos acordos existentes que a Eletronorte insiste em não cumprir, seja pela retirada de direitos de forma unilateral, ferindo inclusive a declaração universal de direitos humanos, como é o caso da não permissão do horário reduzido de trabalho com apresentação de laudo médico.

Outro fator de descontentamento é com a forma de gestão de pessoal que a Eletronorte tem aplicado: manda quem pode, obedece quem tem juízo. Esta prática de “anti gestão” tem causado disparidade de tratamento entre os trabalhadores e trabalhadoras das diferentes diretorias, corroborando com o que sempre foi dito pelas entidades sindicais de que cada Diretoria é um feudo, uma Eletronorte diferente.

O resultado prático dessa forma de “anti gestão” é a morosidade em resolver as pendências, como é o caso da hora in itinere de Araraquara e o retorno do horário reduzido de trabalho em caso de laudo médico, que estão para serem resolvidas há tempos.

A regularização da questão dos casais, que já foi negociado com a Eletronorte, mas continua sem o encaminhamento devido junto à E-Vida, penalizando os casais.

E por falar em Tempus, a negociação do banco de horas foi reaberta, mas continua apenas na dita boa vontade. As entidades sindicais exigem o cum-primento e o avanço nas clausulas do acordo, como é o caso da hora extra de viagem a serviço e a criação de um código especial para atender aos trabalhadores e trabalhadoras que acompanham seus dependentes nas reuniões de pais e mestres, adequando-se ao Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei da Educação Básica.

É com essa “boa vontade” que a Eletronorte pretende estimular a produtividade de seus traba-lhadores e trabalhadoras? A morosidade com a qual os gestores da Eletronorte têm tratado a pauta da classe trabalhadora demonstra o descaso com quem constrói no dia a dia a nossa empresa. O STIU/DF repudia a lentidão com a qual os gestores da Eletronorte têm tratado a prata da casa.

Previnorte: Como andam os nossos rendimentos?

 O Sindinorte, no intuito de dar transparência aos acontecimentos que tem ocorrido com os rendimentos da Previnorte, solicitou por duas vezes à Eletronorte e Previnorte que as mesmas façam uma apresentação no auditório da Eletronorte sobre: o resultado da auditoria externa (Previnforme 443) e explicação sobre a queda dos rendimentos no primeiro trimestre de 2014.

As entidades sindicais reafirmam a necessidade de que a Fundação e a Patrocinadora venham a público esclarecer tais questões de forma a tranqüilizar os(as) maiores interessados(as) e capitalizadores(as) da Previnorte: os(as) participantes. Contribuímos paritariamente com a patrocinadora, ou até mais, e nada mais justo e correto que a Previnorte e Eletronorte esclareçam o que está ocorrendo com nossos investimentos.

A data proposta para que haja esse encontro é 07 de maio de 2014, no entanto, ainda não houve confirmação. Estamos no aguardo de um posicionamento da Eletronorte e da Previnorte. Esperamos que desta vez, minimamente, haja uma resposta.


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