Do total dos 23,8 milhões de desempregados nos 27 países da União Europeia, 16,5 milhões vivem nas 17 nações que compõem a zona do euro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o desemprego afeta a quase um milhão de pessoas a mais na União Europeia, a grande maioria delas, 751 mil, na zona do euro.
Nos últimos 12 meses os maiores aumentos de desemprego estão na Grécia (de 13,9 a 19,2 %), Chipre (de 6,1 al 9,3%) e Espanha (de 20,4 a 22,9%). Ao longo do que foi apurado de 2011, o desemprego aumentou tanto para os homens na UE (de 9,5 a 9,8%) e na zona do euro (de 9,7 a 10,2%) como para as mulheres, de 9,6 a 9,9% e de 10,3 a 10,6%, respectivamente.
A Eurostat alerta que o problema da desocupação afeta especialmente os jovens. Em dezembro, a taxa de desemprego entre os menores de 25 anos na UE ficou em 22,1%, contra 21,3% na zona do euro. De forma escandalosa, a Espanha encabeça novamente as macabras estatísticas, com praticamente a metade dos seus jovens (48,7%) sem acesso ao trabalho. Beneficiada pela política de sucção das economias das demais nações, a Alemanha registra a menor taxa de desemprego juvenil, 7,8%.
