Segundo o secretário-geral do Sindesv, Moisés Alves da Consolação, não ficou claro ao sindicato como os servidores voltarão aos postos de trabalho. “Trabalhamos com dois vigilantes nos postos, 30% da categoria trabalha assim, e não foi explicado se volta um ou outro. Até então não temos motivos para seguir a determinação e só faremos depois que a notificação sobre o embargo for feita”, assegura.
Ainda no sábado, o TRT rejeitou o pedido de esclarecimento da decisão que obriga o sindicato a manter pelo menos 60% da categoria trabalhando.
Reivindicações
A categoria reivindica um reajuste de 15% do salário, adicional de risco de 10% e R$ 25 por dia de tíquete-alimentação. O Sindesv entrou em greve na última quinta- feira e rejeitou a proposta do sindicato patronal, com pacote de reajustes e aumentos de 16,69%, que incluiria 9,94% de inflação acumulada pelos 16 meses sem reajustes salariais e 7% em gratificações por risco de vida, além de aumento no tíquete-alimentação de R$ 13,5 para R$ 17.
De acordo com o Sindesv, foi decidido na última convenção coletiva, em 2010, que seriam pagos 30% em gratificações por risco de vida até 2014. As empresas teriam
pago apenas 5% e dividiram o restante em três vezes de 8,33%, e não teriam cumprido com o acordo. O sindicato afirma ainda que há 16 meses a categoria não recebe qualquer tipo de adequação de benefícios. “Esperamos que haja uma negociação que agrade aos servidores, mas se não houver a greve continua por tempo indeterminado”,
avisa Moisés.
(Secretaria de Comunicação da CUT-DF, com agências, 30.01.12)
