Na quinta-feira (28) parlamentares, dirigentes e representantes de centrais sindicais se reuniram, no auditório do STIU-DF, em Brasília, para o lançamento nacional do Comitê Popular de Luta dos Eletricitários e Eletricitárias. A ação tem como objetivo organizar os trabalhadores em torno de um projeto de retomada da democracia, dos direitos sociais e trabalhistas e fortalecimento do patrimônio público para o próximo período.

Para o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Eduardo Guterra, o lançamento do comitê é determinante para a construção de um “Estado pujante, que, efetivamente, atenda os interesses do povo brasileiro”.

O dirigente do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Nailor Gatto, lembrou dos ataques e retrocessos que a classe trabalhadora sofreu nos últimos anos, devido a uma política entreguista e neoliberal. Com isso, ele defendeu a organização da categoria eletricitária em todo o país para defender um projeto de reconstrução do Brasil.

A deputada federal, Erika Kokay (PT-DF) disse que o comitê se constrói em um momento de uma luta muito intensa dos eletricitárias, que é a defesa da Eletrobras pública.

“Nesse processo de resistência à privatização, construir o comitê é extremamente importante, uma vez que a “democracia está em risco”. Ela parabenizou os dirigentes sindicais pelo lançamento e destacou que a categoria eletricitária tem feito uma bonita história em defesa do patrimônio público.

O sindicalista, Tiago Vergara, salientou que é tarefa dos eletricitários e eletricitárias eleger um projeto popular para garantir a manutenção da Eletrobras pública e enterrar de vez o bolsonarismo.

Os eletricitários tem como objetivo lançar um comitê em cada estado do país, além de construir comitês em cada base das empresas representadas pelos sindicatos. O espaço estará aberto para discussão de um projeto de avanços e conquistas para toda a classe trabalhadora.

A atividade contou ainda com a presença do deputado Zé Ricardo (PT-AM), deputado Zé Carlos (PT-MA), além de representantes da bancada do Partido dos Trabalhadores no Senado, da Federação dos Portuários, da Associação dos Empregados de Furnas, da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras, bem como, de dirigentes sindicais de várias regiões do país.