Na manhã desta quinta-feira (12), a diretoria colegiada do STIU-DF deu início ao planejamento estratégico da gestão eleita para o triênio 2021 – 2024. Com a participação de parlamentares, representantes de movimentos sociais e especialistas na área do trabalho e energia, a atividade teve como objetivo analisar a conjuntura internacional, nacional e local. Além de discutir sobre os desafios para o movimento sindical e para os urbanitários no próximo período.
Na abertura da atividade, o deputado Chico Vigilante evidenciou a importante atuação do Sindicato em defesa dos trabalhadores e do patrimônio público. Ele ressaltou que a atual gestão assume a entidade em um momento difícil, de muitos ataques contra a classe trabalhadora e contra as empresas públicas. No entanto, “a luta da entidade sindical nesse momento tem que ser pela democracia que está sendo atacada e pela recuperação de direitos”, disse Vigilante.
O deputado Fábio Félix lembrou a importante luta travada pelo STIU-DF em defesa da CEB pública. Para ele, o movimento organizado em defesa da estatal expôs o compromisso da entidade com os trabalhadores da empresa e com a população do Distrito Federal.
Para a doutora em desenvolvimento econômico, Marilane Teixeira, o mundo do trabalho tem apresentado uma nova configuração, intensificado pela pandemia de Covid-19, que amplia a flexibilização de direitos e precariza as relações de trabalho.
Neste sentido, a professora enfatizou a necessidade da revitalização do movimento sindical, com nova organização de lutas e unidade da classe trabalhadora. Teixeira reforçou a importância em “fortalecer as instituições públicas de trabalho, principalmente, o sindicalismo” para ampliar a ação coletiva.
Nesta sexta (13), os dirigentes sindicais voltam a se reunir para definir diretrizes de atuação na luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras para o próximo triênio.
A atividade contou ainda com a participação de representantes do gabinete da deputada Arlete Sampaio, da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Federação Regional dos Urbanitários Centro-Norte (Furcen) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).