A privatização sem precedentes é um tema polêmico e recorrente dos (des)governos federal, estaduais e do DF – os últimos alinhados com a política desastrosa e irresponsável do presidente Bolsonaro. A cartilha desses políticos – sempre com a visão equivocada de que o melhor é entregar a preço de banana nossas estatais – está se lixando para os serviços que são oferecidos na ponta, onde a população mais precisa de água e luz.

Se a privatização já mostrou a que veio no Amapá – imagina no DF, com a CEB, por exemplo, bem próxima de ser entregue nos colos de empresários que só visam o lucro? Como ficariam a excelência e universidade dos serviços? Serão mantidos? E o que dizer dos valores das tarifas? Quem pagará a conta?

No estado no Amapá 700 mil pessoas foram atingidas diretamente pela Isolux – gravem este nome –, entre 13 e 16 municípios amapaenses ficaram a ver navios com a incompetência desta empresa da qual auditorias futuras certamente revelarão as negligências na atualização de planos e rotinas de contingências.

Agora, imaginem se todas as companhias energéticas do Brasil fossem entregues ao capital privado – formado por investidores, especuladores e rentistas. O cenário, que já é caótico, com redução de custos, PDVs, terceirização, contratos escusos com os governos privatistas, entre outras supostas irregularidades, vai piorar ainda mais.

A situação dramática no Amapá, que afetou o sistema hidráulico do estado, causando falta de água encanada, água mineral e gelo, é apenas a ponta do iceberg do que está para acontecer em nosso país: o desmonte total das estatais.

A estratégia bolsonarista não esconde de ninguém que a prioridade é entregar o patrimônio público. A venda de subsidiárias, atingindo o core das empresas, é o processo de privatização disfarçado das grandes empresas que servem à população. Afinal, o povo é o que menos importa a esses governos totalmente subservientes.

Sindicato dos Bancários de Brasília alerta para reforçar campanha no DF

Diante dessa tragédia ocorrida de forma previsível por especialistas sobre a Isolux – é importante acender a luz de emergência e unir toda a população do Distrito Federal, incluindo os trabalhadores e trabalhadoras, para uma grande campanha contra a venda da CEB – alvo de um movimento difamatório e mal intencionado promovido pelo governo Ibaneis, o que, na verdade, se consumada, será uma penalização à população do DF.

CEB pública

“A CEB pública é sinônimo de melhorias para a população do DF. Quer pelo acesso democrático a este bem necessário para a população, quer para a expansão de rede elétrica, que possibilita novos empreendimentos, tanto na zona urbana quanto no rural, permitindo gerar emprego, renda e dividendos aos acionistas majoritários, que é o povo do DF. A CEB pública é questão de correição, prioridade e competência administrativa, governador. É também uma bela oportunidade para o senhor entender a importância de os homens públicos honrarem com os compromissos que assumem com o povo”, criticou o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais.

Via https://bancariosdf.com.br/