No dia 09/10/2020, o STIU-DF protocolou denúncia no Ministério Público do Trabalho e na Comissão de Direitos da Câmara Legislativa do DF contra o presidente da CEB, Sr. Édison Garcia, por prática antissindical e perseguição de lideranças da categoria na luta contra a privatização da empresa.

Após atividade sindical legítima realizada na CEB-SIA em fevereiro de 2019, o presidente determinou abertura de Sindicância contra dirigentes do STIU-DF, com claro objetivo de intimidar a entidade na sua atuação em defesa da CEB Pública e dos direitos dos trabalhadores.

Sem identificar nenhuma infração a regras e normas da empresa, a Comissão Permanente de Sindicância (CPS) opinou pelo arquivamento do processo. Porém, não aceitando o resultado, o presidente da CEB determinou novas diligências e oitivas de testemunhas.  Após a sua realização, a CPS recomendou o arquivamento pela segunda vez, no que foi acompanhada por parecer do Jurídico da empresa.

Ocorre que, na mais clara manifestação de arbítrio, o chefe da procuradoria jurídica, nomeado pelo Sr. Édison Garcia e que exerce cargo comissionado na empresa, desaprovou o referido parecer e devolveu o processo à Comissão Permanente de Sindicância, que nesta altura teve seus membros integralmente substituídos pelo presidente da CEB. O terceiro relatório, enfim, repercutiu o desejo do Sr. Édison Garcia, aplicando suspensão de 20, 25 e 30 dias a cinco diretores do STIU-DF.

Esse processo intimidatório encontra eco na própria estratégia do GDF para tocar o seu projeto entreguista. No Sol Nascente, em 10/10/2020, o governador agrediu os sindicalistas da CEB com afirmações levianas e infundadas, tentando desviar a atenção da população do DF cada vez mais desconfiada dessa privatização sem sentido. Várias entidades sindicais do DF e nacionais subscreveram a interpelação judicial protocolada contra as calúnias de Ibaneis.

Na CEB, o Sr. Edison Garcia tenta criar um tribunal de exceção para punir sindicalistas e impedir a resistência contra a venda da melhor empresa do Centro-Oeste e a sétima melhor do Brasil.

Não conseguirá!

O Ministério Público do Trabalho e a Comissão de Direitos Humanos da CLDF saberão barrar essa prática condenável do presidente da CEB, impondo-lhe as sanções que merecem todos aqueles que atentam contra a democracia e contra o movimento legítimo dos trabalhadores e das suas representações sindicais.

O Sindicato e a categoria urbanitária continuarão firmes, com apoio do conjunto das entidades sindicais, organizações da sociedade civil, parlamentares e movimentos sociais, na luta em defesa da CEB Pública e contra o desmonte dos serviços públicos na capital do país.

Contra a privatização da CEB!

Em defesa dos serviços públicos e da população do DF!