Os sindicatos que representam os trabalhadores do ONS – STIU-DF; SENGE-RJ; SINTERGIA-RJ; SINERGIA-SC; SENGE-PE e SENGE-SC repudiam as informações distorcidas e tendenciosas a respeito dos trabalhadores do ONS, que não recebem mimos ou regalias. O corpo técnico do ONS, em torno de 760 trabalhadores, possuem alta qualificação e desempenham tarefas de grande complexidade e de extrema importância para o país, operando o setor elétrico brasileiro com dedicação e senso de responsabilidade.
Os dados de reportagem “tendenciosa” e sensacionalista publicada no estadão no dia 30/01/2020 (https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,com-tarifa-de-conta-de-luz-ons-bancou-de-massagistas-a-corridas-de-rua-e-restaurantes-de-luxo,70003178950) e replicada por outras mídias da imprensa brasileira não retratam a realidade dos fatos.
Programas como shiatsu e incentivo a práticas esportivas refletem em redução de doenças e absentismo além de contribuírem para uma redução nos custos do plano de saúde dos trabalhadores do ONS, redução essa em valores superiores aos custos de tais programas.
Os valores mencionados com gastos em restaurantes de luxo e hospedagem, em um total de R$ 69.720,00 (em um ano) é um valor ínfimo (menos de R$ 92,00 por funcionário) que é retirado da verba de reajuste salarial/meritocracia, verba a qual os trabalhadores do ONS tem direito. Esse programa tinha o objetivo de reconhecer os trabalhadores que mais se destacaram ao longo do ano.
Lamentavelmente não é considerado o papel impar que os trabalhadores do ONS desempenham em prol de nosso país, evitando prejuízos e danos imensuráveis ao operar com segurança e economicidade o sistema elétrico brasileiro. A título de contextualização cito a matéria publicada no globo em 26/03/2018 – ( fonte: https://oglobo.globo.com/economia/entidade-estima-em-600-milhoes-custo-do-apagao-para-pais-22525588) onde o presidente da Abrace calculou em R$ 610 milhões o prejuízo causado pelo blecaute na região nordeste do país em 21 de março de 2018 (blecaute de tempo médio de três horas). O prejuízo apontado é superior em aproximadamente 50 milhões a todo o custo anual de despesas operacionais (incluindo os custos com os trabalhadores) do ONS para o ano de 2019.
A sociedade brasileira certamente não consegue mensurar quantos “blecautes” as equipes do ONS conseguem evitar a partir do desempenho dedicado e qualificado de seus técnicos.
As entidades sindicais que representam os trabalhadores do ONS não aceitam a tentativa de manchar a imagem dos trabalhadores do ONS, um corpo técnico de qualificação impar e que realiza um trabalho profissionalmente impecável o qual é reconhecido elogiado por todos os agentes do setor elétrico brasileiro e mesmo perante aos principais órgãos e empresas do setor elétrico mundial.
Defendemos a lisura e a responsabilidade no uso de recursos que, em torno de 97% do orçamento do ONS, são pagos a partir da tarifa de energia mas não admitimos que se use de argumentos torpes e sensacionalistas para alegar pretensa regalia ou mesmo privilégios ao corpo técnico do ONS.

As entidades sindicais que representam os trabalhadores do ONS permanecerão atentas e farão a firme defesa dos trabalhadores do ONS bem como da própria empresa, que tem um papel preponderante na garantia do fornecimento continuo de energia elétrica em nosso país.
Os técnicos do ONS são a garantia de energia elétrica de menor custo, a partir da ações que realizam na operação segura e customizada do setor elétrico brasileiro e tal operação permite o crescimento de nosso país pois garante um insumo básico fundamental – energia elétrica, para toda a sociedade.