Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (4), a proposta apresentada pela CEB ao Acordo Coletivo de Trabalho da categoria foi rejeita por ampla maioria. Sem avanços significativos no termo, os trabalhadores decidiram manter o movimento grevista em busca da melhoria da proposta.

Até o momento, a direção da CEB não ofereceu nada além do que já existe no ACT dos cebianos. Ao contrário, a proposta restringe e até exclui direitos conquistados pela categoria. Cabe destacar que, desde a primeira reunião de negociação realizada em outubro, a empresa aposta no enxugamento das cláusulas dos trabalhadores, tanto que a proposta apresentada apenas preserva, parcialmente, itens já existentes.

De acordo com a proposta da CEB, os salários dos trabalhadores e trabalhadoras serão mantidos sem reajustes até 31 de outubro de 2020.  Para a cláusula que trata do auxílio creche, a empresa reduziu em 50% o valor do benefício e limitou a idade dos dependentes de 72 para 36 meses. Além disso, diminuiu as categorias do adicional de condutor autorizado de duas para três, sendo que a categoria classificada como permanente que recebe R$ 462,56 passaria a receber R$ 310,00.

Na assembleia, a categoria criticou duramente as declarações do governador Ibaneis Rocha que busca colocar a população contra os trabalhadores e tem usado a data-base e o movimento grevista como pretexto para justificar a privatização da CEB, que após longo processo de recuperação tem obtido lucro e melhorado os índices operacionais da Companhia.

Agora, o STIU-DF espera que a prevaleça o bom senso e a CEB retome as negociações.