Em função da matéria “Wilson Pinto quer aumento de 141%” feita com base na coluna do jornalista Alberto Bombig, do Estadão, e publicada no site do STIU-DF nesta quarta-feira (3), a assessoria da Eletrobras enviou alguns esclarecimentos a respeito do reajuste salarial, o que chamou de “informações equivocadas”.

Segundo a assessoria, o percentual de reajuste proposto, especificamente para o presidente e diretores, é de 12,15% em relação ao exercício anterior, e não de 141%, como informou a coluna.

Ainda sim, bem acima da inflação e do reajuste que tiveram as trabalhadoras e trabalhadores da Eletrobras no período passado, que foi pouco mais de 3%.

De acordo com a empresa, o reajuste não se refere unicamente a salários, mas também ao pagamento de indenização chamada “quarentena”, período em que o gestor se afasta do mercado após a saída da empresa.

A assessoria questiona também o fato de que não é o presidente que pretende reajustar o próprio salário, mas sim “uma proposta da Administração da Eletrobras aprovada pelo Conselho de Administração”.

No próximo dia 29, a proposta de reajuste salarial para o presidente e diretores será submetida aos acionistas na Assembleia Geral Ordinária.

No ano passado, o governo negou a proposta de reajuste salarial de 46% para a diretoria Executiva e o presidente.