O STIU-DF vai realizar mais um debate sobre o projeto da Reforma da Previdência apresentado pelo governo Bolsonaro. A atividade acontecerá no dia 29/03/2019 de 12h00 as 14h00 no auditório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e vai contar com a participação da advogada Wanessa Aldrigues, especialista em direito previdenciário. O trabalhador também poderá, nessa oportunidade, acompanhar o andamento de seus processos junto ao INSS.

Dentre as várias alterações, a proposta estabelece o tempo mínimo de contribuição de 20 anos, além de dificultar a concessão das aposentadorias rurais e reduzir os valores de pensões e auxílios. Os trabalhadores e trabalhadoras terão a oportunidade de esclarecer dúvidas e entender o impacto da reforma para a categoria eletricitária.

Para o dirigente do STIU-DF, Ailton Andrade, diante da tentativa de reformar o sistema previdenciário, certamente, haverá uma redução de direitos sociais e a categoria necessita estar informada e atenta para regras de transição que poderão ser implantadas, como a possibilidade de extinguir a aposentadoria especial para os eletricitários.

“Portanto é de suma importância estar informado, ciente do que é discutido no âmbito da previdência social, tanto para tomar decisões quanto a requerer benefícios antes da reforma mas, principalmente,  ter argumentos para lutar contra a reforma proposta”, destaca Andrade.

Ele aponta ainda que “com conhecimento e mobilização temos chances de evitar a aprovação dessa reforma, se cruzarmos os braços teremos consequências danosas para toda a categoria de trabalhadores tantos os atuais como os futuros.  A mobilização de todas as categorias é fundamental para impedir a aprovação dessa proposta nefasta e que, diferente do que se prega, não eliminará privilégios, veja o que foi proposto em relação aos militares”, ressalta.

“Temos que estar informados e usar todas as formas de pressão para não sermos prejudicados, é hora de ir para as ruas, esclarecer seus amigos, vizinhos e parentes, conversar com parlamentares, usar as redes sociais, ligar em gabinetes, enfim usar todo tipo de pressão garantir nossos direitos que foram conquistados a duras penas”, conclui o dirigente.