Alguns funcionários tinham mais de 20 anos de casa.

Covardia, insensibilidade, arbítrio. Foi isso que se viu em 18/09/2018 na Faceb. Um dia triste, quando quatro empregados, com 13, 17, 24 e 25 anos de casa, foram demitidos pelo presidente da Fundação, com a concordância do atual diretor administrativo, sem nenhuma preparação ou justificativa plausível. Registra-se que, entre os demitidos, há um trabalhador de 60 anos de idade e outra faltando apenas 18 meses para a aposentadoria!

Qual o pretexto para esse extremismo? A contratação de dois analistas de investimentos com salários de R$ 8.000,00 cada um. Vale dizer que não há nenhum estudo na Faceb que justifique essas contratações, absolutamente nenhum!

O STIU-DF levou sua indignação ao presidente da CEB e reivindicou a reversão das demissões, mas não obteve resposta.

Assim, na esteira do que fez em 2017, o Sindicato vai denunciar nos fóruns competentes mais esse desmando ocorrido na Faceb, que só reforça as práticas de assédio moral ali existentes já amplamente conhecidas pela CEB e GDF.

Tortura psicológica na Fundação: até quando?

Ainda sob impacto emocional causado pelas demissões, os empregados da Fundação voltaram a ser submetidos, no dia 28/09, a outro episódio deprimente: o constrangimento público de uma trabalhadora, no auditório da entidade e com a presença de palestrantes externos, provocado pelo presidente da Faceb. Uma verdadeira cena de linchamento psicológico e massacre moral que acabou provocando o afastamento médico da empregada por mais de uma semana.

O que será preciso acontecer para que o presidente da CEB e o Conselho Deliberativo da Fundação tomem providências?

CEB 16/2018