Em importante assembleia realizada na quarta-feira, 14, os dirigentes sindicais do STIU-DF relataram fatos importantes sobre temas que afetam toda a categoria eletricitária, como a privatização do setor elétrico, além disso, discutiram assuntos exclusivos dos trabalhadores e trabalhadoras da CEB.

Um ponto tratado pelos dirigentes foi sobre a forma como a empresa vem conduzindo o processo de avaliações do PCCS da categoria. Para o sindicato, os gestores da CEB, para fugir de suas responsabilidades, deixam de seguir o documento institucional que estabelece as regras do Plano de Cargos da empresa, o que deixa dirigentes e trabalhadores desconfiados da lisura do processo.

Outro ponto debatido foi sobre as constantes reclamações dos(as) trabalhadores(as) a respeito dos valores pagos nas férias, quanto da última e gravíssima portaria da empresa estabelecendo novas regras para a concessão do direito. Sob orientação unilateral do seu jurídico, sem uma discussão mínima com a entidade sindical, a diretoria da empresa modificou a opção do parcelamento de férias, mostrando total desrespeito para com a categoria que em esforço conjunto tem desempenhado papel imprescindível na recuperação da CEB.

A categoria não pode aceitar alterações impositivas e unilaterais. Daqui a pouco a direção da CEB vai querer retirar todos os nossos direitos, não podemos aceitar essa decisão. Se tivermos que fazer greve, vamos fazer.

Os dirigentes sindicais também mostraram preocupação com a condução do processo eleitoral da FACEB, pois parte da comissão eleitoral estaria ignorando o estatuto da fundação, e até leis federais mesmo com alertas do representante dos trabalhadores na referida comissão.

Na oportunidade, foi enfatizado a truculência com que o processo de privatização das empresas do grupo Eletrobras está ocorrendo. Para cumprir a agenda entreguista, compromisso pré-golpe do desgoverno federal, a Eletrobras corre sérios riscos de ser entregue ao capital privado por cerca de 1/10 do valor avaliado, valor insignificante em face da importância estratégica que detêm para o desenvolvimento do país, quer seja na ampliação do parque industrial contribuindo com a geração de emprego e renda, quanto como fonte de inclusão social.

Os dirigentes destacaram também que a privatização do grupo Eletrobras traz consequências terríveis para as últimas cinco empresas estaduais de energia elétrica que restariam, pois certamente estas seriam a bola da vez e que dificilmente os trabalhadores e trabalhadoras destas empresas teriam capacidade de barrar qualquer processo de entrega. Lembraram aos trabalhadores e trabalhadoras as lutas que a categoria teve que enfrentar ao longo destes três últimos anos para barrar as tentativas de entrega das empresas públicas do DF.

Após os debates, devido a falta de respeito demonstrada pela diretoria, alterando de forma unilateral a concessão das férias, a categoria deu prazo à CEB até a próxima quarta-feira para a empresa rever a decisão, e que findo este prazo poderá deliberar por greve.

Plano de Saúde

O diretor de benefícios da Faceb, João Carlos, informou que os beneficiários ativos do plano terão deságio na contribuição, em cerca de 20%. No entanto, diante da dificuldade em equacionar os Planos FACEB Saúde Vida (aposentados e pensionistas) e FACEB Família (agregados), os beneficiários terão um reajuste de 22,8% sobre a mensalidade.

04 – Nota CEB